Em uma visão contemporânea, a saúde deve ser abordada de forma preventiva. Esta é a defesa de estudiosos e a maneira com que entidades do Movimento Floripa te Quero Bem esperam que o próximo prefeito lide com o tema.

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Entre os principais desafios está a redução de mortes por doenças crônicas, como diabetes, câncer e hipertensão. Males que podem ser evitados ou pelo menos atenuados, ao se optar por um estilo de vida saudável, com acompanhamento médico de prevenção, prestado pelos postos de saúde.

Para o conselheiro municipal de saúde e professor do Departamento de Saúde Pública da UFSC, Walter Ferreira de Oliveira, Florianópolis oferece um sistema público superior ao restante do país. Mas o município focou na criação das unidades de pronto-atendimento, deixando de lado o investimento nos postos.

– O desafio para os gestores é criar políticas públicas, ao invés de focar só no atendimento, e fazer com que as diversas secretarias conversem. Hoje não vemos a educação física nas escolas sendo pensada de forma a reduzir o sedentarismo – observa Oliveira.

Uma das boas iniciativas é o Núcleo de Prevenção da Violência e Promoção da Saúde. Conforme a coordenadora Kátia Rebello, a busca por uma cultura da paz é fundamental para mudar o cenário de morte de jovens em homicídios e colisões de carros.

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Para a presidente do Grupo de Voluntários do Hospital Governador Celso Ramos, Vancélia Ramos, o atendimento emergencial também precisa melhorar. Mesmo sendo uma função do Estado, Vancélia acredita que o prefeito tem que apoiar e fazer pressão política.

Confira os desafios: