O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (24) que a dose de reforço bivalente contra a covid-19 está liberada para toda a população acima de 18 anos. A recomendação, segundo a pasta, é que sejam vacinadas as pessoas que receberam “pelo menos duas doses monovalentes como esquema primário”, independentemente da fabricante do imunizante. O intervalo entre a última dose e a nova deve ser de quatro meses, no mínimo.
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Com a liberação do Ministério, fica a critério de cada estado e município organizar as datas para vacinar a população maior de idade. Até então, estavam no foco do governo os grupos prioritários, como idosos, trabalhadores da saúde e imunossuprimidos.
A decisão ocorre após os dados de vacinação ficarem abaixo do esperado pela gestão de Lula. Conforme publicou o colunista Carlos Madeiro, em pouco mais de dois meses, apenas 17,6% do público esperado foi aos postos se vacinar. Até a última quinta-feira (20), foram aplicadas 9,7 milhões de doses, de um público-alvo estimado em 55 milhões de pessoas.
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Parte disso se deve ao movimento antivacina, que ganhou força com o ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia.
Em nova campanha, o Ministério da Saúde reforçou que as vacinas “são seguras, eficazes e salvam milhares de vidas em todo o mundo” e que deseja o retorno do Brasil como “referência mundial em altas coberturas vacinais”.
— A ciência voltou e precisamos retomar a confiança da população nas vacinas, é uma missão de todos nós — afirmou Nísia Trindade, ministra da Saúde.
Reportagem por Isabella Cavalcante
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