Saúde e educação são principais setores afetados pela greve dos servidores públicos de Balneário

Marcada para manhã desta quarta-feira, a greve geral dos servidores públicos de Balneário Camboriú afetou poucos serviços durante a manhã. As áreas que mais aderiram a paralisação foram saúde e educação, conforme a prefeitura. Em frente a sede da administração cerca de 400 servidores também participaram de uma manifestação com faixas e cartazes.

De acordo com o secretário de Saúde, Marco Otílio Duarte Rodrigues, apenas algumas unidades de saúde estão atendendo parcialmente. No entanto, o número de servidores parados ainda não foi contabilizado. O bairro mais afetado foi o Vila Real.

Já no setor de educação, o diretor Jaime Guth informou que houve adesão parcial em apenas quatro núcleos de educação, dos 26 existentes. As 16 escolas municipais e o Centro de educação de Jovens e Adultos (Ceja) estão funcionando normalmente.

A prefeitura informou que respondeu as nove solicitações do sindicato do servidores públicos da cidade e atenderá alguns dos itens – no entanto, a principal reivindicação de 6% de ganho real sobre os salários não foi atendida. A proposta foi protocolada na terça-feira pelo prefeito Edson Piriquito e será analisada em assembleia agendada para às 13h desta quarta.

O presidente do sindicato, Valdir Lolli, explica que cerca de 400 servidores estão protestando em frente à prefeitura durante esta manhã e que mais pessoas estariam chegando para reforçar o movimento.

– Neste primeiro dia de greve os principais setores que paralisaram foram saúde e educação. Temos uma assembleia às 13h no pátio da prefeitura e vamos deliberar sobre esta proposta, que está aquém do que a categoria reivindica – afirma.

Segundo Lolli, a prefeitura alegou que não houve perdas salariais e que não seria possível fazer duas revisões gerais durante o ano – a primeira ocorreu em janeiro. Mas o presidente ressalta que na época os servidores aceitaram apenas a reposição da inflação de 5,87% e o ganho real seria discutido em fevereiro. A assembleia vai decidir também sobre a continuidade da greve.