O 39º Encontro dos Hospitais de Santa Catarina foi encerrado em Florianópolis com a participação dos três principais candidatos ao governo do Estado nas eleições de outubro. Entre os temas debatidos, foi tratado das tabelas defasadas do SUS e o tratamento desigual aos hospitais filantrópicos. Eles respondem por mais de 70% dos pacientes atendidos em Santa Catarina e recebem apenas 30% dos recursos destinados ao setor saúde.
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Mauro Mariani (MDB), Gelson Merisio (PSD) e Décio Lima (PT) assinaram a “Carta de Compromisso”elaborado pela Associação e Federação dos Hospitais de Santa Catarina, com promessa de “priorizar a saúde dos catarinenses” nos próximos quatro anos.
Mauro Mariani (MDB)
“A rede de hospitais filantrópicos é mais eficiente e tem gestão mais competente que os hospitais públicos.”
“Os 13 hospitais públicos do Estado consomem 70% dos recursos e prestam 30% dos serviços aos pacientes.”
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“Os 10 hospitais estaduais da Grande Florianópolis tem 6 mil funcionários e apenas 75 leitos de UTI.”
“O comando e atuação na saúde tem que ser 100% técnico. Nada de tratar politicamente. E transparência total.”
“A palavra de ordem é mais eficiência na gestão pública. Não há mais espaço para conviver e aceitar a ineficiência no governo.”
Gelson Merisio (PSD)
“A saúde terá integração total dos órgãos estaduais, municipais e federais. E vamos cobrar o que o governo central nos deve.”
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“A dívida do governo federal com Santa Catarina na área da saúde é de R$ 2 bilhões. Vamos exigir o que é direito dos catarinenses.”
“Os sistemas e órgãos de saúde estão desconectados. Faremos integração com uso de tecnologia digital, em parceria com a iniciativa privada.”
“Não há saúde que funcione sem integração com os municípios e hospitais filantrópicos, e tecnologia aplicada.”
“Não há um modelo ideal de OS. Temos boas e ruins. O modelo ideal é o que tem eficiência e qualidade de serviços a população.”
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Décio Lima (PT)
“O Fórum Parlamentar batalhou pelos hospitais. A saúde recebeu R$ 18,5 milhões de emendas federais.”
“Defendo Estado forte em saúde, educação, geração de emprego e segurança pública.”
“Santa Catarina precisa de mudanças estruturantes em vários setores, a começar pela saúde.”
“500 mil catarinenses estão na fila de exames. Isto é uma desfaçatez.”
“Faremos uma gestão conjunta entre o governo e as associações.”