A maioria dos atores que passou pelo Teatro de Quinta continua em Florianópolis e toca projetos reconhecidos na cena. Outros mudaram-se para grandes centros e continuam atuando. Além de Malcon Bauer, Milena Moraes, André Silveira e Grazi Meyer, que posaram para DC, Monica Siedler, Igor Lima, Renato Turnes e Daniel Olivetto também integraram o elenco.
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::: Malcon Bauer
“Personagem marcante para mim é a Irmã Frida. É uma freira que fala gramelô – ou embromation em alemão – e dá aulas de educação sexual. Ela era popular e bem sucedida em vários eventos e até hoje é uma das personagens das Felicianas, espetáculo da Cia La Vaca.”
O espetáculo O Homem de Agrolândia é o mais recente do ator, estreou fevereiro desde ano. Segundo ele, o projeto é fruto do trabalho com o Teatro de Quinta. Ele também participa de outros diferentes projetos da Cia La Vaca e trabalha com dramaturgia – está no elenco de Homem Duplicado, dirigido por Renato Turnes.
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::: Milena Moraes
“Personagem mais conhecida é a atendente de check-in, Heyde. Trabalhei na Varig por oito anos e sabia de todos os processos de uma companhia aérea. Lembro também a Socorro, uma dona de casa maconheira, e a Mexerica, que pede comida no Sacolão.”
À época do Teatro de Quinta Milena criou dez personagens, seis dos quais ela ainda interpreta em seu solo Do Avesso. Ficou meses em cartaz com espetáculo de stand up comedy. Tem um trabalho consolidado como atriz e produtora – é sócia da Cia La Vaca. De seus trabalhos recentes, destaque para Kassandra, dirigido por Renado Turnes.
::: André Silveira
“O cobrador de ônibus Cleosvaldo era quem fechava o show. Fiz o Teatro de Quinta entre 2004 e 2006, e depois decidi ir para o Rio. Lá montei um solo do Cleosvaldo, Na Catraca, apresentado dentro de um ônibus parado.”
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Depois do sucesso de Na Catraca, André recebeu convite para participar de um concurso no Domingão do Faustão. Esteve em vários programas de auditório e no ano passado recebeu convite para interpretar Cleosvaldo no Zorra Total. Atualmente se dedica também ao mestrado em literatura na UFSC.
::: Grazi Meyer
“Janeide foi a primeira personagem. Mas eu nunca me imaginei fazendo humor antes. Eu gostava do dramalhão mesmo, de morrer. Janeide era uma manezinha empregada doméstica completamente politicamente incorreta. Meu humor era meio sujo. Já a personagem Lulu era mais leve. Era uma menina de oito anos com piadas ingênuas.”
Grazi já atou em cinema, teatro e nos palcos de Nova York, Grazi Meyer. A personagem Lulu virou em protagonista do solo de humor que ela apresenta até hoje, um espetáculo de 40 minutos em que ela fala das experiências de sua infância. Ela atualmente faz também um espetáculo de zumbis em Curitiba.
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