A eleição para o governo do Rio Grande do Sul será decidida no segundo turno, dia 26, entre José Ivo Sartori (PMDB) e Tarso Genro (PT). O peemedebista teve 40,40% dos votos válidos (excluídos brancos e nulos), e o petista 32,57%.
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À frente das pesquisas eleitorais no período de campanha, à exceção da última semana, Ana Amélia Lemos (PP) não conquistou votos suficientes para se manter na disputa: apenas 21,79% da preferência dos eleitores.
A senadora viu suas intenções de voto caírem nos levantamentos mais recentes, período que coincidiu com revelações de que atuou em um cargo de confiança no gabinete do marido no Senado e de que não declarou à Justiça Eleitoral uma fazenda em Goiás.
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Sartori, incorporado à imagem do “gringo” boa gente, disparou nas pesquisas na reta final da campanha. Já o atual governador, ancorado na imagem da presidente Dilma Rousseff (PT), cresceu entre o eleitorado gaúcho destacando os feitos do governo.
O candidato Vieira da Cunha (PDT) ficou na quarta colocação, com 4,27% dos votos. Roberto Robaina obteve 0,77%, seguido de Edson Estivalete (PRTB) com 0,16% e de Humberto Carvalho (PCB) com 0,04%.
Tarso disputa a terceira eleição para o governo do Rio Grande do Sul. Se vencê-la, será a primeira vez na história que o Estado irá reeleger um governador. Sartori estreia na disputa ao Piratini – antes, foi prefeito de Caxias do Sul e deputado estadual e federal. O segundo turno está marcado para daqui a três semanas, em 26 de outubro. Antes disso, a propaganda eleitoral gratuita retorna ao rádio e à televisão.