Depois de fazer um contrato com Breno para ajudar o zagueiro e a família dele, o São Paulo busca um clube alemão para emprestá-lo. Nas próximas semanas, a Justiça da Alemanha vai julgar um habeas corpus, que pode liberar o jogador da prisão. Com um emprego garantido no país, as chances de ele ser liberado aumentam.
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Mesmo que saia da cadeia, Breno não irá atuar pelo Tricolor paulista. Clube e advogados não querem que ele deixe o país antes que a situação com a Justiça alemã esteja completamente resolvida. Em fevereiro, está prevista uma revisão do processo. A expectativa é de que a pena seja diminuída e, por estar atuando na Alemanha, que ele fique em regime semiaberto. Nessas condições, Breno poderia treinar e jogar normalmente, mas teria que dormir todas as noites na prisão.
Em julho do ano passado, o defensor foi condenado a três anos e nove meses de detenção por ter incendiado sua própria residência, em setembro de 2011. Pouco depois, o São Paulo firmou um contrato com Breno até outubro de 2015.
O clube paulista tem ajudado financeiramente a família do jogador. Quando Breno resolver todas as questões e retornar para jogar no São Paulo, o contrato dele será revisto.
Quando ainda tinha vínculo com o Bayern, ele se lesionou por um longo período e parou de receber salários. O jogador recebia apenas um seguro, em torno de 10 mil euros (cerca de R$ 25 mil). A quantia dificultou Breno e a família, que estavam acostumados a receber um salário amplamente superior.
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Revelado pelo São Paulo em 2007, Breno se destacou no Campeonato Brasileiro daquela temporada, em que o São Paulo foi campeão. Na sequência, foi vendido ao Bayern por cerca de R$ 40 milhões. O zagueiro é sonho antigo da diretoria são-paulina. No meio da temporada de 2011, o clube fez uma proposta que não foi aceita pelos alemães. Com Breno, a relação sempre foi boa e ele só esperava conseguir a liberação do Bayern para voltar para o São Paulo. Agora, a liberação depende das questões judiciais.