São Francisco do Sul registrou a primeira morte por dengue em 2024. A informação foi confirmada pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) nesta quinta-feira (15). Agora, Santa Catarina tem oito óbitos pela doença, sendo sete na região Norte catarinense.
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Ao todo, são cinco mortes em Joinville, uma em Araquari e outra em São Francisco do Sul. Além disso, outro óbito é de Itajaí, também confirmado nesta quinta-feira. Conforme a Dive, outras três mortes ainda seguem em investigação nos municípios de Itapiranga, Itapoá e Penha.
Neste ano, em Santa Catarina, já foram registrados 13.002 casos prováveis de dengue em 175 municípios catarinenses e a curva de casos prováveis da doença segue em alta no estado. Foram identificados 11.471 focos do Aedes aegypti em 207 municípios, sendo que 155 desses são considerados infestados pelo mosquito.
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Segundo a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, o governo estadual trabalha desde o ano passado em ações de prevenção juntamente com os municípios e pediu colaboração da população.
— Precisamos que cada cidadão faça a sua parte e elimine os locais com água parada em suas casas e no seu trabalho — afirma.
A curva de casos de dengue vem aumentando em todo Estado desde o começo de 2024. Em 23 de janeiro, SC tinha 4.043 casos prováveis da doença, 910% a mais do que o mesmo período de 2023, quando eram 400 casos prováveis.
Já no dia 29, eram 5.897 casos prováveis, um aumento de 646,5% em relação ao ano passado, quando eram 790 casos prováveis no mesmo período.
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Cidade com mais mortes em 2023
No ano passado, Joinville chegou a ser a cidade do Brasil que mais registrou mortes por dengue. Conforme o painel de dados da prefeitura, foram registrados 36 óbitos e mais de 30 mil casos em 2023, o que fez com que o município, que já vivia uma epidemia da doença, atingisse um número histórico.
Para este ano, Joinville anunciou planos para combater a dengue. As ações envolvem visitas nas casas, conscientização nas escolas e um método criado na Austrália, o Wolbachia, uma técnica que consiste na liberação de mosquitos machos que não picam nem transmitem doenças para o acasalamento.
Devido à uma alteração genética dos mosquitos liberados, as descendentes fêmeas não chegam à vida adulta, reduzindo as chances de transmissão para as futuras gerações.
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