Enquanto 1,1 mil passageiros do navio Empress, da Pullmantur, desembarcavam do tender (embarcação usada para transportar pessoas do navio ao píer) no Terminal Turístico de São Francisco do Sul, vendedores de artesanato esperavam ansiosos.
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– Desci do navio com a intenção de comprar artesanato da região. Quero levar para casa a cultura de uma cidade histórica -, conta a supervisora de call center Simone dos Santos.
Ela e o marido, Marcelo Moraes, moram em São Paulo e escolheram o roteiro que passa por São Francisco por causa da arquitetura antiga.
– Pouquíssimas cidades têm estas características -, diz Marcelo.
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Já a artesã Maristela Amorim Tavares mostrava sua arte com escamas de peixe, fibra de banana e produtos recicláveis.
– Quando tem navio, todos comparecemos. Os turistas estrangeiros aparecem bastante. Já atendi alemão, francês, italiano -, afirma Maristela.
Este é o terceiro ano que a cidade recebe cruzeiros. Para esta temporada, um navio fará o trajeto em cinco viagens.
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– Houve queda em todas as cidades. Não depende do Brasil -, argumentou Augusto Kolling, secretário municipal de Turismo. A estimativa dele é de que cada turista gaste em média R$ 90 na cidade. Ele já negocia a próxima temporada.
– Receberemos a visita do diretor da empresa, da Espanha, para ver o potencial da região -, informa Kolling.
Estrutura do município é suficiente
O secretário Augusto Kolling afirma:
– Ainda precisamos melhorar muito em infraestrutura, mas já temos o suficiente para receber turistas. Caso contrário, não receberíamos cruzeiros -.
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Lucas Possamai, do Receptivo São Francisco, conta que no início das atracações, eram oferecidas mais opções de passeios.
– Percebemos que os turistas preferem ficar no Centro Histórico ou aproveitar a praia em um dia de sol -, diz.
Ele conta com cerca de dez vans e quatro micro-ônibus para transportar turistas para passeios e diz que cidade tem estrutura para atender a todos.
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