O empate em 1 a 1 contra o Vasco na última quarta-feira, no Parque Antártica, foi bastante lamentado pelos jogadores do São Caetano. Agora, o Azulão joga a finalíssima na casa do adversário, na tarde de sábado, em relativa desvantagem. O time de São Januário precisa de um empate sem gols para levar o título, mas é quase consenso que um placar desta natureza não vai acontecer, levando-se em conta a qualidade e a eficiência dos ataques de ambas as equipes. Mas o técnico Jair Picerni já percebeu que a parada será dura. Até a final, diante do Vasco, nenhuma equipe tinha sido capaz de parar Adhemar (foto) e companhia, muito menos atacar com o mesmo ímpeto do azarão do campeonato. Mas o técnico Joel Santana escalou três volantes no meio campo e conteve as articulações de Claudecir, além de contar com ninguém menos que Romário e a dupla de Juninhos, capazes de infernizar qualquer defesa. Defensor do “futebol irresponsável”, Picerni já está mudando o discurso. Cobrou dos seus jogadores mais razão que emoção dentro de campo e não deixou de lembrar que o São Caetano errou muitos passes no Parque Antártica. – Precisamos melhorar, resumiu. Mas os devotos jogadores do clube fundado no ABC paulista há 11 anos estão confiantes em sair da casa adversária com o título inédito. Claudecir lembrou que, contra Fluminense e Grêmio, ele e seus colegas foram capazes de reverter o placar. A pressão da torcida vascaína também é vista como vantagem pelos jogadores: – Eles vão abrir espaços, porque precisam vir para cima. A gente gosta de jogar é assim – disse o atacante Adhemar.

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