O Santos espera a conclusão da ida de Neymar para o PSG para brigar por R$ 49 milhões, quantia que julga ter direito caso o Barcelona concretize a negociação. Porém, a diretoria do Peixe sabe que não terá o valor facilmente.

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O clube paulista já se prepara para ouvir o argumento do Barça de que o pagamento da multa rescisória de Neymar, de 222 milhões de euros (mais de R$ 820 milhões) não caracteriza uma venda.

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A defesa do Peixe acredita que terá facilidade em provar que tem direito ao mecanismo de solidariedade como clube formador do atacante, que na prática significa receber 4% do total do valor pago pelo PSG (R$ 33 milhões).

As provas consistem em vídeos de jogos de Neymar nas categorias de base e contratos assinados desde os 14 anos, quando o atleta assinou seu primeiro vínculo com o clube da Vila Belmiro.

Outros R$ 16 milhões (4,5 milhões de euros) que o Santos teria direito a receber são referentes ao segundo amistoso estabelecido em contrato com o Barça. Recentemente, os dois clubes chegaram a discutir uma data para o início de agosto, que não foi liberada pela CBF.

Em contrato, se o segundo jogo não acontecer, os espanhóis são obrigados a pagar um valor ao Santos, tendo como prazo a permanência do jogador na Catalunha. O primeiro, que ocorreu em 2013, foi vencido pelos espanhóis em casa por 8 a 0.

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Neymar chegou na Vila Belmiro aos 11 anos e deixou o clube para ir ao Barcelona aos 21, em 2013.

Anteriormente, Santos e Barcelona já entraram em litígio, pois o Peixe acredita que tem direito a receber mais do que os 17 milhões de euros pagos em 2013. Em 2015, o clube entrou com uma demanda arbitral na Fifa, que resultou na punição aos espanhóis com o pagamento de 2 milhões de euros, que foram depositados em juízo.