Time guerreiro, com “sangue no olho”, pegador…Dificilmente o Santos é qualificado dessa forma. Porém, neste domingo a situação será diferente. O Santos está “mordido” e quem pode pagar por isso é o São Paulo, rival na semifinal do Paulistão.

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As adversidades enfrentadas nos últimos dias motivaram o elenco alvinegro. E não foram poucos os problemas e reveses: jogo antecipado, vandalismo da torcida do Bolívar, dificuldades com os 3.600 metros de altitude de La Paz, primeira derrota da “Geração Neymar” no mata-mata da Libertadores.

A “ferida” ficou exposta no desabafo do técnico Muricy Ramalho e de alguns jogadores santistas após a derrota de quarta-feira. Contudo, a resposta não deve ser dada com violência. Pelo contrário, a “volta” virá da forma que o Santos melhor sabe: com futebol.

– Temos de dar o troco na bola, dentro de campo. O time não vai mudar, não vamos guerrear – disse o técnico Muricy Ramalho ainda no “calor da derrota”, na Bolívia.

O São Paulo também está “entalado” na garganta do Peixe. No último confronto, na primeira fase do Estadual, o rival venceu jogo eletrizante por 3 a 2, no Morumbi. Outra motivação santista para o clássico é a possibilidade de eliminar o Tricolor na semifinal do Paulistão pelo terceiro ano consecutivo.

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O adiamento do jogo do São Paulo contra a Ponte Preta, na última quinta-feira, também gerou protestos, não só de torcedores, como também de jogadores e dirigente alvinegros, que acreditam que com isso o rival chegará mais descansado para a “decisão” .

Independentemente do que passou nos últimos dias, o Santos entrará “mordido” domingo pois fará seu jogo mais importante no ano até então. O duelo pode encaminhar o tri paulista e marcar a largada para as glórias no ano do centenário.