O que era para ser uma vitória tranquila, diante do penúltimo colocado, para o Santos seguir vivo na luta pelo título, terminou em sufoco. Debaixo de chuva e queda de energia, o time paulista venceu o desesperado Santa Cruz por 3 a 2. Confirmada a permanência no G-4, o Alvinegro manteve em seis pontos a diferença para o líder Palmeiras.

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O jogo começou ainda sem chuva e com grande parte dos torcedores nas filas do lado de fora do Pacaembu. Estes torcedires não assistiram ao gol de Copete logo aos 4 minutos. O colombiano aproveitou sobra na área e bateu no canto esquerdo de Tiago Cardoso.

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Com os 28 mil torcedores dentro do estádio, a chuva deu as caras, e junto dela o futebol santista desapareceu. O Peixe se acomodou com o placar e não se esforçou para ampliar a vantagem mesmo diante da inoperância do rival.

Desatento, Ricardo Oliveira abusou dos impedimentos e até de gols perdidos. Ainda na primeira etapa, o camisa 9 e capitão parou no goleiro rival e depois arriscou um chute de cobertura, para fora.

No intervalo, veio o primeiro apagão. A energia do estádio caiu antes mesmo de a bola rolar. Quando voltou, o apagão foi dos laterais Victor Ferraz e Zeca. O primeiro errou domínio e perdeu a bola, enquanto o segundo desistiu de Léo Moura na grande área e só assistiu ao gol de empate: Keno igualou.

Com a torcida impaciente, os refletores do Pacaembu voltaram a desligar. A pausa, dessa vez, fez bem à equipe de Dorival, que abriu mão de Thiago Maia para entrada de Jean Mota.

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Foi o meia, aliás, que reacendeu a torcida. Copete fez linda jogada pela esquerda e cruzou para Ricardo Oliveira, que só pisou para Jean Mota fusilar no canto e colocar o Santos novamente na frente. Mas por pouco tempo.

Grafite teve a chance de manter viva a esperança do Santa seguir na Série A, mas Vanderlei fez mais uma de suas tantas defesas para evitar gol de cabeça. Mais uma vez contra Keno, porém, o camisa 1 não teve nada a fazer. Grafite deixou o camisa 11 na frente do gol para empatar tudo novamente.

Quando o placar parecia decretado, porém, brilhou – mais uma vez – a estrela de Vitor Bueno, destaque do Peixe no Brasileirão. Aos 41 da etapa final, dois minutos após sofrer o empate, o camisa 18 acertou um chute de esquerda no ângulo.