O que era para ser a solução dos moradores da Rua Selma Volles virou uma tremenda dor de cabeça para uma família que mora no local. Desde novembro do ano passado, uma empresa contratada pela prefeitura constrói uma ponte de concreto em substituição à estrutura de madeira que existe no local.

Continua depois da publicidade

Depois do incômodo da paralisação das obras, que ficaram estagnadas entre o fim de 2012 e o começo de 2013, o casal Mariano e Marciana Marezano sofre agora com o mau planejamento do serviço. O fato é que a nova ponte está trancando o acesso à garagem da residência onde eles moram. Seu Mariano, que trabalha com frete, teve de escolher outro lugar para estacionar o caminhão, já que na própria casa ele não consegue mais colocar o veículo.

– Eles disseram que vão arrumar, mas até agora nada. Se não resolver teremos que tomar providências – protesta Marciana.

Para piorar, sexta-feira passada, as máquinas da empresa que faz a obra cortaram árvores no local. O material ficou ao lado do ribeirão que passa junto à casa. Com a forte chuva do fim de semana, as árvores caíram dentro do ribeirão e represaram a água. Com medo da possibilidade da enxurrada, o casal teve de levantar os móveis dentro da residência. Segundo a família, foram momentos de sufoco.

E agora?

Continua depois da publicidade

Segundo o secretário de Obras Paulo França o acesso à casa de Mariano ficou em declive porque a ponte foi construída no mesmo nível da rua e mais alta do que a anterior para garantir mais vazão ao ribeirão. França assegurou que solicitou à Celesc a remoção de um poste para facilitar o acesso do morador.

Através de assessoria de comunicação, a Celesc informou que a remoção do poste está programada para segunda-feira. Paulo França afirma que assim que o poste for retirado, a secretaria fará uma rampa para acesso do morador.

Quanto aos galhos caídos no ribeirão, o secretário de obras ressalta que também pedirá para que a empresa responsável pela obra da ponte faça a limpeza o mais rápido possível. França ainda assegura que não houve invasão de terreno, mas que a ponte apenas está mais elevada do que o terreno da casa.