Não tem jeito. Quem passa a pé pela Rua Progresso, na curva do cemitério municipal, precisa enfrentar o perigo. À margem do Ribeirão Garcia, a calçada está cedendo e só resta aos pedestres caminhar no asfalto e disputar espaço com motos e carros.

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– A velocidade é enorme, não há respeito no trânsito – critica Maria de Fátima Russi, que mora no Bairro Progresso e diariamente passa pelo local.

Do outro lado da rua, um trecho da calçada está em boas condições, no entanto, rolam pedras do próprio cemitério. Mais à frente, onde foi feito um muro de contenção depois dos deslizamentos de terra na tragédia de 2008, a lama dos dias de chuva se acumula e complica ainda mais a vida dos pedestres.

– Não temos por onde passar e ninguém toma providência para resolver a situação – reclama a moradora.

Devido à proximidade com a empresa Coteminas, o movimento de pedestres é intenso no local por volta das 13h30min e às 22h, quando encerram os turnos da fábrica.

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E AGORA?

A Secretaria de Serviços Urbanos informou que o deslizamento às margens do Ribeirão Garcia aconteceu na última enchente registrada na cidade. A prefeitura incluiu a queda de barro na lista de prejuízos encaminhada à Defesa Civil para solicitação de recursos junto ao Governo Federal. Porém, não prazo para resolver o problema.

Sobre o muro de contenção, o secretário de Defesa do Cidadão, Marcelo Schrubbe, afirma que há duas opções: fechar a via ou remover todo o terreno. Como a primeira opção é inviável e a segunda custaria muito para ser feita, a prefeitura prefere por monitorar o local e fazer a limpeza sempre que ocorrem deslizamentos.

A orientação do secretário é que as pessoas evitem caminhar do lado da rua em que está a contenção. Como do outro lado há o deslizamento à margem do ribeirão, o secretário diz que a prefeitura precisa agora arrumar o problema para que a área fique livre à circulação de pedestres.