Santa Catarina volta a sediar disputa da Copa Davis de tênis. Nesta sexta-feira, a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) definiu que o confronto entre Brasil e Barbados será em Criciúma. A cidade do Sul do Estado tinha a concorrência de capitais como Rio de Janeiro e Florianópolis. No entanto, a história de revelação na modalidade e características técnicas fizeram da cidade o palco do duelo marcado para 13 e 14 de setembro.

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De acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Rafael Westrupp, o clube Mampituba, que abrigará os dois dias de partidas, tem piso de saibro, quadra aberta, está ao nível do mar e tem clima ameno – pedidos do capitão Jaime Oncins. Desta forma, Santa Catarina volta a abrigar uma etapa da Copa Davis no Brasil. A última havia sido em 2015, no Costão do Santinho, em Florianópolis.

– Como presidente da Confederação Brasileira de Tênis esperamos que todos os estados tenham interesse em sediar eventos como esse. A Federação Catarinense se apresentou. Para mim, como ex-presidente da FCT e como catarinense, é uma satisfação grande realizar a primeira Copa Davis em Santa Catarina sob a minha gestão. Mas não é surpresa, pela história forte que há da modalidade no Estado, por revelar grandes jogadores e na realização de grandes eventos de tênis. Outras sete edições da Davis foram sediadas no Estado – pontuou Westrupp.

No dia 13 (sexta), serão duas partidas de simples. No dia seguinte, serão três partidas – uma de dupla e outras duas de simples. A convocação da equipe está prevista para o final de agosto, sob a responsabilidade de Oncins, ex-tenista e incumbido pela CBT em formar a equipe da Copa Davis.

O clube criciumense tem histórico recente forte em grandes eventos nacionais, entre eles o Banana Bowl, um dos maiores torneios para tenistas em formação, Ainda o Mampituba se destaca com o trabalho de base.

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— Entendo que Criciúma tem história no esporte como futebol, mas tem construído uma história bacana com o tênis. Eu lembro de jogar torneios estaduais no começo da década de 1990 no Mampituba, lembro do Guga jogando primeira classe do Estadual no Mampituba. Pelas quadras do clube passaram grandes talentos. A Copa Davis é cereja do bolo. Vai ficar faltando um Brasil Open ou algo assim ainda, mas o céu é o limite. Não faria sentido levar a Davis para lá se não tivesse algo sólido. Hoje tem solidez com o trabalho de base – complementa Westrupp.