Após criar 1,8 mil vagas de emprego em abril, Santa Catarina voltou a ter retração no trabalho, com saldo negativo de 613 postos. Mas no acumulado do ano o resultado ainda é positivo em 23.653. No país, o resultado ficou no azul pela segunda vez seguida, com criação de 34.253 novos postos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho (MTE) e que leva em conta apenas empregos com carteira assinada.
Continua depois da publicidade
O resultado negativo de maio se deveu principalmente à agropecuária, que limou 1.807 empregos, diferentemente do observado em nível nacional: no país, o agronegócio foi a estrela da geração de emprego no mês ao criar 46.049 novas vagas. O desempenho ruim em SC pode ser atribuído ao fim da safra.
Já a indústria saiu na dianteira da criação de vagas, com saldo de 1.871, o melhor para o maio desde 2012. Esse resultado foi bastante pulverizado entre os 12 segmentos, sendo que só dois tiveram perda de empregos: borracha e minerais não-metálicos. No ano, a indústria catarinense só perde para São Paulo na geração de empregos: entre janeiro e maio, criou mais de 20.803 postos de trabalho.
— Isso só confirma o que está acontecendo com a economia de Santa Catarina: a indústria está crescendo, as exportações estão crescendo – diz o presidente da Federação das Indústrias do Estado de SC (Fiesc), Glauco José Côrte.
Continua depois da publicidade
Leia também:
Blumenau lidera geração de empregos em SC e Capital tem pior desempenho