Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), 779 pessoas aguardam na fila de espera para transplante de rim em Santa Catarina. Os dados foram atualizados em janeiro de 2024 e envolvem o mesmo procedimento que Fausto Silva, o Faustão, foi submetido na última segunda-feira (26).
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O apresentador passou pelo procedimento seis meses após realizar um transplante de coração. De acordo com os familiares, no ano passado, seus rins já estavam comprometidos e ele estava passando por hemodiálise. Faustão ficou na fila por um transplante de rim por dois meses.
Faustão deixa a UTI e vai para o quarto após transplante de rim
Segundo o hospital, a cirurgia ocorreu sem complicações, e Faustão seguirá em observação para acompanhamento da adaptação do órgão e controle clínico.
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Como funciona a fila de transplante de rim
Conforme o painel do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), atualizado nesta terça-feira (27), há 38,9 mil pessoas aguardando por um rim no Brasil. Para realizar o procedimento, o paciente pode receber o órgão, diferente de um transplante de coração, de doadores vivos ou não.
Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, no caso de doadores falecidos os rins são retirados após o diagnóstico de morte encefálica e a permissão dos familiares.
Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na lista única de receptores de rim, da Central de Transplantes do estado onde será feito o transplante.
Entenda como funciona a lista de espera por transplante de órgão no Brasil
Na situação de doadores vivos, são feitos exames para se certificar que o doador apresenta rins com bom funcionamento e que não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor.
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O sangue do doador será cruzado com o dos receptores, e receberá o rim aquele paciente que for mais compatível (menor risco de rejeição) com o órgão que está disponível. Tanto os parentes, quanto os não parentes podem ser doadores, sendo necessária uma autorização judicial
As condições necessárias para ser um doador vivo é manifestar desejo espontâneo e voluntário de ser doador, explica a Sociedade Brasileira de Nefrologia.
O transplante renal é indicado para pacientes que apresentam doença renal crônica avançada. A indicação do transplante de rim é feita após o médico nefrologista avaliar o paciente e considerar exames de sangue, de urina e de imagem.
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