A Defesa Civil de Santa Catarina registra, no momento, 483 pessoas desalojadas em decorrência das fortes chuvas que têm atingido o Estado desde a madrugada da última terça-feira. O levantamento foi feito na tarde desta quinta-feira, 11, e leva em conta o número de pessoas que precisaram deixar suas residências e se abrigar em casas de amigos e parentes.
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De acordo com o diretor de respostas da Defesa Civil, Anderson Ciotta, a situação mais crítica foi no município de Penha, no Litoral Norte, onde 200 pessoas ficaram desalojadas. Em seguida, vem a cidade de São José, na Grande Florianópolis, com cerca de 100 desalojados.
Quanto aos desabrigados — aqueles que estão impossibilitados de permanecer em suas residências e não têm onde ficar —, apenas Florianópolis tem algum tipo de registro. Até o momento, cinco pessoas estão alojadas em um abrigo provisório na Escola Dionísio da Costa, no Saco Grande.
A Capital catarinense ainda conta com outros dois abrigos, um na Passarela Nego Quirido, no Centro, outro no Conselho Comunitário Fazenda Rio Tavares, no Sul da Ilha. Há, ainda, a previsão de abertura de mais um abrigo na Costeira do Pirajubaé, na região do maciço do Morro da Cruz.
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Em Palhoça, os bairros mais atingidos foram Brejaru, Frei Damião e Caminho Novo. Segundo Júlio Marcelino, gerente de operações da Defesa Civil Municipal, muitas casas foram atingidas e um abrigo foi aberto na escola Caic Professor Febronio Tancredo Oliveira, no bairro Passa Vinte, mas nenhuma família quis sair de suas residências até o momento.
Quem precisar ir para o abrigo pode ligar para a Defesa Civil pelo 199, Corpo de Bombeiros pelo 193 e Polícia Militar no 190.