R$ 221,26 bilhões. Esse é o potencial de consumo dos catarinenses para 2019. A maior parcela deste valor, R$ 198 bilhões, está concentrada entre os 5,9 milhões de moradores das áreas urbanas. Na parte rural do Estado, a previsão de gastos ao longo do ano está em R$ 23,25 bilhões. A projeção, que está acima da prevista no último ano, quando a expectativa era de R$ 213,97 bilhões, é baseada no índice de inflação IPCA e listada no ranking anual da IPC Maps. O potencial de consumos busca retratar as cidades brasileiras a partir do comportamento da população em relação a compra de bens e serviços.

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De acordo com o levantamento, a participação de mercado de SC no cenário nacional é de 4,7%. Com 7,1 milhões de habitantes, o Estado aparece em sétimo no contexto brasileiro entre as maiores projeções de consumo do país. Os valores atualizados para este ano foram divulgados na última semana.

Joinville lidera entre as cidades catarinenses

Pelo segundo ano consecutivo, Joinville, no Norte do Estado, lidera com o maior potencial de consumo do Estado. A expectativa é de que a população joinvilense desembolse até R$ 21,68 bilhões no ano — a participação no mercado catarinense é de 0,46266%. No ranking geral, Joinville é a 22ª cidade no país com maior projeção de gastos.

Assim como no ano passado, Florianópolis ficou na segunda posição estadual e na 33ª nacional, com previsão de consumo de R$ 17,57 bilhões. Em terceiro lugar estadual aparece Blumenau, no Vale do Itajaí, com potencial de consumo de R$ 13,44 bilhões. Nacionalmente, é o 46º município com maior projeção no país. Entre as cidades com menor potencial de consumo estão Santiago do Sul, Macieira e Flor do Sertão.

Manutenção do lar é o principal gasto

O estudo revela as características de compras detalhando valores estimados para 22 setores e quatro categorias (A, B, C e D/E) em todos os municípios brasileiros. Entre elas, o maior potencial de consumo, R$ 72,92 bilhões, se concentra na C. A classe B vem em seguida, com previsão de gasto na casa dos R$ 89,68 bilhões.

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Em Santa Catarina, a projeção de gastos com a manutenção do lar (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás) lidera, com total de R$ 54 bilhões frente aos demais setores. Conforme a pesquisa, consumidores inseridos na categoria C são os com maior potencial de gasto nesse setor, totalizando R$ 23,1 bilhões.

Em segundo lugar — excluindo o tópico outras despesas — está a alimentação em casa, que soma R$ 19,98 bilhões. Gastos com veículo próprio aparecem em terceiro na lista. Ao longo deste ano, o catarinense poderá desembolsar R$ 13,31 bilhões.

 Gastos com manutenção do lar lidera ranking entre demais categorias
Gastos com manutenção do lar lidera ranking entre demais categorias (Foto: Betina Humeres / BD / DC)

Consumo no país deve movimentar R$ 4,7 trilhões

Em 2019, as famílias brasileiras, segundo levantamento da IPC Maps, tem potencial para movimentar, juntas, até R$ 4,7 trilhões, sendo responsável por 64,8% da somatória de bens e serviços deste ano. A previsão também é baseada no índice de inflação IPCA de 3,89%.

Ainda segundo o levantamento, as capitais podem perder espaço no consumo (de 29,6% em 2018 para 28,9% este ano). Em contrapartida, o interior dos Estados voltará a dar sinais de recuperação, elevando de 54% para 54,4% a movimentação de recursos neste ano.

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