O Palácio Cruz e Souza, em Florianópolis, foi o local selecionado para receber nesta quarta-feira (29) o evento de homenagem às vítimas do Holocausto em Santa Catarina. O Estado, que nunca tinha tido atos sobre o caso, foi escolhido após os recentes casos de apologia ao nazismo.
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— Triste, muito triste. Parte é ignorância, parte é falta de informação da história. Meus avós maternais são sobreviventes do Holocausto e a história dele estava sempre comigo. É nosso papel educar o povo sobre esse assunto — disse o cônsul geral de Israel, Alon Lavi.
Para a autoridade israelita, a conscientização sobre o que foi o massacre do Holocausto é um dever de todos. Principalmente, como forma de impedir os atos que ainda defendem atos nazistas.
— É nossa obrigação de oferecer o conhecimento para evitar os exemplos de casos da apologia ao nazismo, como os que aconteceram em Santa Catarina — comentou Alon.

Ato em homenagem
Dois sobreviventes ao massacre do Holocausto participaram do ato em homenagem às vítimas. Membros da comunidade judaica e autoridades catarinenses também participaram. No ato, 6 velas foram acesas – uma para cada milhão de vítimas – para lembrar os mortos na tragédia.
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A cerimônia em Santa Catarina é uma alusão aos 75 anos da libertação do maior campo de concentração e extermínio nazista, o Auschwitz-Birkenau. O fechamento do local foi realizado em 27 de janeiro de 1945.