As primeiras semanas de janeiro de 2020 já registraram um aumento de 46% nos focos do mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina quando comparadas ao mesmo período do ano passado. Segundo balanço divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) nesta quinta-feira (23), 97 cidades catarinenses estão infestadas pelo mosquito. Já foram localizados no Estado 2052 focos do Aedes entre os dias 29 de dezembro de 2019 e 18 de janeiro de 2020. Outros 111 municípios possuem focos do mosquito.
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Principal doença transmitida pelo Aedes aegypti, a dengue já atingiu 11 pessoas em Santa Catarina este ano, sendo que 78 casos estão em investigação e aguardam resultado. Os casos confirmados são considerados importados (a pessoa contraiu a doença fora de SC) e envolvem moradores das seguintes cidades: Balneário Piçarras, Florianópolis, Guaramirim, Jaraguá do Sul, Pomerode, São João Batista e Saudades. A suspeita da Dive é de que a doença foi contraída em cidades do Paraná, São Paulo, Bahia e Mato Grosso.
Sobre a febre de chikungunya, a Dive aponta que 15 casos foram notificados mas nenhum foi confirmado até o momento. Exames descartaram seis e outros nove aguardam resultado. Já sobre o zika vírus, três casos foram notificados e permanecem como suspeitos esperando exames.
Como evitar a proliferação do Aedes aegypti
– Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
– Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
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– Mantenha lixeiras tampadas;
– Deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
– Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
– Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
– Mantenha ralos fechados e desentupidos;
– Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
– Retire a água acumulada em lajes;
– Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
– Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
– Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
– Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
– Caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.