Das cidades catarinenses infestadas pelo mosquito Aedes aegypti, 32 apresentam alto risco para transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus. Os números foram divulgados no Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) realizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) em 75 municípios do Estado. A pesquisa avalia a quantidade e o tipo de recipientes que podem servir de criadouros para o mosquito.

Continua depois da publicidade

O número de cidades expostas a um alto risco aumentou do ano passado para este. Eram 26,5% em 2018, enquanto em 2019 são 42,7%. Dos 32 municípios classificados como alto risco na última pesquisa, 28 estão localizados na região oeste e 4 na região da Foz do Rio Itajaí.

Os principais recipientes com água parada registrados foram: recipientes móveis, como pratinhos de plantas e baldes (35,7%), lixo e sucata (33,8%), e os recipientes fixos como calhas e piscinas (14,3%).

Confira o grau de risco nas 75 cidades analisadas:

Na divulgação dos números, a DIVE-SC destaca que o aumento de locais de alto risco "favorece a possibilidade de ocorrência de surtos ou epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti".

Continua depois da publicidade

– Esses dados revelam o quanto todos temos que manter a vigilância sobre nossas casas, o nosso local de trabalho e as nossas ruas. O ano inteiro – alerta João Fuck, gerente de Zoonoses da Diretoria.

Os agentes verificaram 57.393 depósitos nas 75 cidades. A atividade, desenvolvida pelo Ministério da Saúde em 2002, deve ser realizada duas vezes por ano em cidades infestadas pelo mosquito. Os dados resultantes auxiliam a direcionar ações para áreas apontadas como críticas.