Santa Catarina precisa vacinar pelo menos 1,2 milhão de pessoas – 80% do público alvo – na Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, que começa no em 15 de abril e vai até 26. As doses começaram a ser distribuídas nas gerências regionais de saúde.

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O gerente de imunização do Estado, Eduardo Macário, diz que apesar da meta ser 80%, a equipe da vigilância epidemiológica está preparada para vacinar todas as 1,5 milhão de pessoas do chamado grupo de risco, que neste ano ganhou duas novas categorias: as mães de recém-nascidos com até 45 dias e doentes crônicos com diabetes, problemas cardíacos, pulmonares, neurológicos, renais e hepáticos.

Além deles, permanecem idosos, gestantes, crianças de seis meses a dois anos incompletos, trabalhadores da saúde, povos indígenas e população carcerária. Para todos estes grupos a vacina é gratuita. Quem não pertence ao público-alvo e quiser tomar a vacina deve procurar algum posto da rede particular.

Como aumentou o grupo de risco, o Estado receberá 1,6 milhões de vacinas – 400 mil a mais do que em 2012. Destas, 960 mil já foram entregues. O restante deve chegar na próxima semana.

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Macário enfatiza a necessidade da população procurar um dos 1,8 mil postos de saúde do Estado durante estes dias de campanha, sendo que haverá ainda o dia D, no dia 20, um sábado. Ele explica que a data foi antecipada justamente para que as pessoas cheguem totalmente imunizadas nos dias mais frios, quando começa a aumentar a circulação do vírus da gripe :

– A vacina leva 15 dias para atingir o efeito máximo da imunidade. Por isso, devem procurar os postos nestes dias de vacinação – explica o gerente.

Além disso, ele observa que não há previsão de prorrogar a campanha.

::Campanha em 2012

No último ano, 1,2 milhão de doses foram disponibilizadas para o Estado, quando foram registrados 76 mortes por conta do vírus H1N1. O reforço de mais 400 mil vacinas desta vez será destinado aos doentes crônicos, que entraram no grupo prioritário de imunização. Este público representou 85% das mortes em 2012, segundo o diretor da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Fábio Gaudenzi de Faria.

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