Além de atender casos graves, de urgência e emergência, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina registrou 348 ocorrências de bebês “apressadinhos”, que entram em trabalho de parto fora do hospital, entre janeiro e agosto deste ano.
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Ao todo, são 1.658 atendimentos envolvendo gestantes, mas que não configuram, necessariamente, o trabalho de parto. Destes, 348 são casos de transporte da mulher grávida até ao hospital ou de partos realizados fora do ambiente adequado, como em casas ou na ambulância dos bombeiros.
Veja fotos de partos fora do hospital em SC
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Samu também registrou mais de 8 mil ocorrências
Também neste ano, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) registrou 8.314 ocorrências envolvendo grávidas em Santa Catarina, não sendo, necessariamente, todas de trabalho de parto.
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Conforme Adriana Bueno, enfermeira intervencionista da Unidade de Suporte Avançado (USA) do Samu de São José, participar de um nascimento fora do ambiente hospitalar pode criar uma conexão emocional única entre a mãe, o pai e o bebê.
— Ao chegar ao local, a equipe do Samu realiza uma avaliação detalhada da grávida. São verificados sinais vitais, estado de consciência e condições específicas da gravidez, como contrações, perda de líquido amniótico, sangramentos e movimentos fetais. Ajudar a trazer uma nova vida ao mundo é um dos momentos mais gratificantes — explica.
Durante o parto emergencial, podem surgir complicações inesperadas, como hemorragias, sofrimento fetal ou necessidade de intervenção cirúrgica (cesariana). A profissional alerta que o parto deve ser, preferencialmente, no hospital.
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— Embora os profissionais sejam treinados para lidar com emergências, é sempre preferível, quando possível, realizar o parto em um ambiente hospitalar onde todas as condições são mais seguras — afirma.
*Sob supervisão de Leandro Ferreira
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