Faltando um mês para o fim do verão, os registros de lesões causadas por águas-vivas no litoral catarinense já superam os casos da temporada passada. Entre outubro de 2016 e 20 de fevereiro deste ano, foram cerca de 77 mil ocorrências, conforme o relatório do Corpo de Bombeiros. Na última temporada, entre outubro de 2015 e maio de 2016, foram 69 mil registros.

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Somente nos últimos 35 dias foram contabilizados 34 mil atendimentos nos postos de guarda-vidas nas praias de Santa Catarina. Em Florianópolis, foram cerca de 10 mil casos desde o mês passado, as praias com mais registros foram o Campeche, Açores, Pântano do Sul, Joaquina e Moçambique. No Sul do Estado, as cidades com maior número de ocorrências são Balneário Gaivota e Imbituba.

Existem cinco hipóteses que explicam o aumento da incidência de águas-vivas em Santa Catarina: o aumento no número de banhistas, as correntes marítimas e o recorte da costa, a presença de uma nova espécie do animal no Estado, a variação da temperatura da água e a diminuição dos predadores.

Prevenção

Enquanto a bandeira lilás não é lançada, os bombeiros orientam que os banhistas utilizem o aplicativo Praia Segura, lançado este mês, que indica quais são as melhores praias para o lazer, mostrando as condições do mar e se há risco de águas-vivas.

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A versão para smartphones com Android já está disponível e pode ser baixada neste link.

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