Segundo o relatório anual produzido pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), não há registro de assassinatos de pessoas trans em Santa Catarina durante 2023. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29), Dia Nacional da Visibilidade Trans. 

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Em 2022, o Estado registrou dois casos de assassinatos relacionados a pessoas trans, diz a Antra. Já no ano passado, não houve nenhuma morte.

O Sul foi a terceira região do país com o maior número de mortes relacionadas à pesquisa, com o total de 15 assassinatos, sendo12 no Paraná e três no Rio Grande do Sul. A maior concentração dos assassinatos foi observada na Região Sudeste, com 52 assassinatos, seguida da Região Nordeste, com 50 casos. 

Brasil registrou 145 assassinatos de pessoas trans em 2023

Já no cenário nacional, o relatório aponta para um aumento de 10,7% em comparação com o ano retrasado. Segundo a pesquisa, foram registrados 145 assassinatos de pessoas transexuais, travestis e pessoas não-binárias no Brasil em 2023, saltando de 131 mortes em 2022, para 145 no ano passado. 

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Entre os estados, São Paulo foi o que mais obteve registros de assassinatos, com 19 casos. Já o Rio de Janeiro dobrou o número de mortes, de oito em 2022, para 16 em 2023, saindo da 5ª posição e assumindo a 2ª.

O levantamento da Antra ainda mostra que o país tem uma média de 151 assassinatos por ano e 13 casos por mês. A série histórica da associação começou em 2017.

Perfil das vítimas

Dentre as pessoas trans assassinadas em 2023, 90 tinham entre 13 e 39 anos, o que representa 81% das vítimas. Além disso, pelo menos 72% das pessoas mortas eram negras (pretas
e pardas, de acordo com o Estatuto da Igualdade Racial).

O Brasil é o país que mais mata pessoas trans, de acordo com dados do Transgender Europe (TGEU) atualizados em 2023 e obtidos pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). 

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Número de assassinato de pessoas no Brasil

  • 2023: 145 casos
  • 2022: 131 casos
  • 2021: 140 casos
  • 2020: 175 casos
  • 2019: 124 casos
  • 2018: 163 casos
  • 2017: 179 casos

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