A SC Transplantes terminou 2019 com uma boa noticia: o aumento em 15% do números de doadores efetivos, em relação a 2018, a a redução da negativa de familiares de pessoas com morte encefálica.

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— Foi um ano excepcional. No melhor ano, que havia sido 2018, tivemos 287 doadores efetivos, e uma taxa de não autorização das famílias de 32%. Em 2019, tivemos 332 doações efetivadas, 45 a mais, aumento de mais de 15%, e a taxa de não autorização reduziu para 25,12%. É um avanço que há muito tempo desejávamos — afirma o coordenador da SC Transplantes, Joel de Andrade.

A decisão final sobre doar ou não é da família. Mesmo que o paciente tenha se declarado doador, ela pode recusar. No Estado, 70% das famílias estão mostrando mais sensibilidade conforme Joel Andrade. Quatro meses do ano estiveram entre os melhores da série histórica, entre eles dezembro, com 38 doações.

— Nos últimos anos, em Santa Catarina, temos tido mais discussões, mais demonstrações públicas da importância de doar. Os coordenadores catarinenses, ano a ano, ficam melhores. Temos hospitais em que a taxa de não autorização é inferior a 5%. São as equipes mais preparadas, que acumulam mais tempo de experiência de conversa com as famílias. A NSC fez uma campanha de bastante importância (A Vida Com Vida), falando sobre doação do modo certo, para sensibilizar a sociedade, e não de modo apelativo.

Em Santa Catarina, muitas pessoas estão à espera de uma doação de órgão para realizar o transplante. A maioria precisa de rins. Em 20 anos já somam mais de 15 mil doadores, número que colocou o Estado nas primeiras posições do país, ao lado do Paraná, e consolidou a cultura da doação de órgãos.

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Enquanto no Brasil a média é de 16 doadores a cada um milhão de habitantes, em Santa Catarina é mais que o dobro.

A SC Transplantes é vinculada à Superintendência de Serviços Especializados e Regulação da Secretaria de Estado da Saúde.

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