Santa Catarina exportou US$ 75 milhões em julho, 3,5% a mais do que em julho do ano passado e, no acumulado do ano, já são US$ 467 milhões, 33% a mais do que nos primeiros sete meses do ano passado.
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Em volume foram 35 mil toneladas em julho, 19% a menos do que em julho do ano passado, e 236 mil toneladas no acumulado do ano, num volume 29% superior ao do ano passado.
De acordo com o analista de carnes do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri, Alexandre Giehl, só houve uma queda em volume comparado a julho do ano passado pois naquele mês houve uma venda maior de carne que tinha ficado represada devido à greve dos caminhoneiros.
– Embora neste caso também não seja recomendável fazer comparações entre os dois meses (julho/18 e julho/19), chama a atenção o fato de que os embarque para a China cresceram 50,8% em valor e 26,7% em quantidade e para o Chile 134,7% e 96,4% em valor e quantidade, respectivamente disse Giehl.
Em julho deste ano a china comprou 16,8 mil toneladas, com faturamento de R$ 35,8 milhões. O Chile foi o segundo maior comprador, com 5 mil toneladas e faturamento de R$ 12 milhões.
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No caso da China as vendas cresceram muito devido aos focos de peste suína que dizimaram entre 20 a 30% dos rebanhos. No ano os chineses já compraram 91 mil toneladas, no valor de R$ 192 milhões.Hong Kong, que é uma área administrativa autônoma da China, foi o segundo maior comprador no acumulado do ano, com 37 mil toneladas e US$ 64 milhões.Os dois destinos somados representam 58% do volume e 62% do faturamento das exportações de suínos de Santa Catarina.
O estado também representa 57,7%das vendas do Brasil, que foram de US$ 845 milhões nos primeiros sete meses.
-“Santa Catarina continua crescendo em exportações, tanto na venda de suínos quanto de aves. A China se tornou um grande mercado e vem aumentando as compras ao longo do ano, mas nós não podemos perder de vista outros mercados importantes. Nosso objetivo agora é abrir as exportações de carne suína para o México – avaliou o secretário da Agricultura Ricardo de Gouvêa.
Com isso o preço base do quilo do suíno vivo pago pelas agroindústrias já aumentou de R$ 2,90 a R$ 3,00 para R$ 3,70 para R$ 3,80.
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