Os Estados do Alasca, Havaí e Washington votaram neste sábado para escolher o candidato presidencial democrata, com o senador Bernie Sanders forçado a ganhar amplamente para se aproximar de Hillary Clinton.
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De acordo com projeções, feitas com base em apurações parciais, Sanders se saiu melhor do que Hillary Clinton ao obter 76% dos votos em Washington e 79% dos votos no Alasca, embora esse território distribua um número modesto de delegados à convenção.
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Em particular, a vitória em Washington era considerada essencial pelo comitê de campanha de Sanders, porque confere um maior número de delegados à convenção partidária.
– Estamos fazendo avanços significativos em relação à liderança da secretária Clinton, e temos um caminho até a vitória – disse Sanders neste sábado em um discurso em Madison, no Estado de Wisconsin.
De acordo com Sanders, era previsível que sua campanha “teria momentos difíceis politicamente nos Estados do sul do país”.
– Trata-se de uma região muito conservadora, mas sabíamos que as coisas mudariam quando a campanha rumasse aos Estados do oeste do país” – afirmou.
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Diminuir a vantagem
Como o partido Democrata distribui seus delegados de forma proporcional, Sanders precisa vencer nas primárias por uma enorme margem se quiser reduzir sua desvantagem, já que mesmo com a derrota Clinton continua somando delegados à convenção partidária.
O Estado mais importante do dia era sem dúvida Washington, que distribui 110 delegados à convenção nacional do partido, que acontecerá no final de julho na Filadélfia.
Clinton já tem o voto de 1.711 delegados, incluindo na conta os “superdelegados”, funcionários partidários e legisladores que têm o direito de votar na convenção.
Em comparação, Sanders é apoiado agora por 952 delegados, de acordo com a estimativa da CNN.
De acordo com uma pesquisa da RealClearPolitics, nos restantes dos Estados com maior distribuição de delegados (Califórnia, Nova York e Pensilvânia) Clinton tem uma vantagem que oscila de 9% entre os californianos e 34% entre os nova-iorquinos.
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