Desde segunda-feira, os funcionários do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), estão utilizando equipamento de proteção individual (EPI) em todas as transferências feitas entre hospitais de pacientes no Norte e Planalto Norte do Estado.
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A medida partiu de uma conversa entre o órgão, a Central de Internação Hospitalar (responsável pela regulação de leitos em Santa Catarina) e a Vigilância Sanitária Regional do Estado. O objetivo é evitar novas contaminações pela superbactéria KPC nos hospitais do Norte e Planalto Norte do Estado.
Segundo o último boletim médico divulgado pelo Hospital Municipal São José de Joinville, que enfrenta um surto de KPC, sete pacientes permanecem internados em isolamento na unidade por estarem com a superbactéria. Todos estão apenas colonizados, isto é, não apresentam infecção. Cinco pessoas contaminadas pela superbactéria morreram. No entanto, o hospital atribui apenas uma das mortes à KPC. As demais teriam ocorrido em decorrência das patologias que levaram os pacientes a serem internados. Outros três pacientes infectados pela KPC receberam alta da unidade.
Conforme o coordenador da Central de Internação Hospitalar do Norte e Planalto Norte de SC, Jean Rodrigues da Silva, a partir de agora o hospital que solicitar a transferência de um paciente por falta de leito é obrigado a informar se foi encontrada na unidade recentemente cultura de algum tipo de superbactéria.
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– Isso não vai impedir a transferência, mas vai melhorar a comunicação. Além disso, o hospital que for receber paciente infectado, poderá já preparar o quarto de isolamento – observa Jean.
O coordenador também reforça que a precaução tende a impedir que unidades recebam pacientes colonizados, sem que o hospital saiba.
A coordenadora estadual de Combate a Infecções, Ida Zoz, explica que os funcionários do Samu estão usando aventais e luvas descartáveis durante a manipulação de pacientes e, no caso de contato com secreções, máscaras e óculos.
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