Enquanto duas ambulâncias do Samu estão paradas, aguardando manutenção em frente a uma oficina, na Rua 970, Camboriú tem que se virar com uma viatura emprestada da vizinha Balneário Camboriú.

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Há menos de um mês, é o terceiro carro usado pela cidade em atendimentos. Os dois anteriores são os que estão parados com problemas mecânicos. A cidade chegou a ficar uma semana sem cobertura por causa disso.

O coordenador do órgão em Camboriú, Henrique Mangoni, conta que a ambulância quebrou há cerca de 20 dias. Segundo o orçamento, seriam necessários R$ 17 mil para o conserto, mas é preciso lançar um edital de licitação para autorizar o trabalho.

Então, o Estado enviou outra viatura, mas ela trabalhou apenas três dias e, depois disso, quebrou também. Durante uma semana, o Samu e os bombeiros de Balneário Camboriú cobriram a falta da viatura quebrada, até que a coordenação da cidade vizinha cedeu o veículo reserva (que eles chamam de backup), usado justamente quando uma das viaturas quebra.

– Mesmo quando a gente ficou sem carro, o serviço nunca deixou de ser prestado. O que a gente cobra é um apoio maior do Estado, para que o município não pague a conta sozinho – defende Mangoni.

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Enquanto o conserto não acontece, a torcida é para que Balneário Camboriú siga sem problemas nas ambulâncias. Porque o contrato de empréstimo prevê que, se sentir a necessidade, a viatura volta para suprir a demanda da cidade de origem.

– Nós temos essa parceria há um bom tempo e já aconteceu de a gente também ajudá-los – comenta Mangoni.

A secretária de Saúde do município, Marcia Freitag, disse que o valor que a cidade recebe do Estado hoje é insuficiente para a manutenção dos carros. Segundo ela, são repassados mensalmente R$ 12,5 mil, mas o ideal seria R$ 48 mil.

– Esse valor não cobre nem metade da folha salarial dos funcionários – diz Marcia.

A coordenação estadual do Samu disse que a manutenção das ambulâncias é de responsabilidade do município. Eles informaram também que está prevista a chegada de uma nova viatura para Camboriú, mas que não há uma data para que ela comece a operar no município.

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