Já é comum nos shows de samba que, ao fim da canção, o grupo diga “Pediu pra parar, parô”. O que não é muito normal é escutar essa frase na hora de concluir “Satisfaction”, dos Rolling Stones ou de “Rock das Aranhas”, de Raul Seixas, mas é isso mesmo que o público joinvilense vai ouvir nesta quinta, quando o grupo Sambô estiver fazendo seu show.
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Os seis músicos do grupo de Ribeirão Preto (SP) são, por formação, sambistas, e se reuniram com a intenção de fazer um samba de qualidade. A mistura musical resultou num gênero que agradasse a todos os gostos dos integrantes: o samba-rock – ou melhor, o rock-samba, como eles costumam se definir. Eles aproveitam as influências dos outros estilos para tocar covers que vão do rock ao pop e à MPB e se transformam em uma divertida festa da música.
A presença nesta festa conta não só com os Rolling Stones e o maluco beleza, mas também com James Brown, Maroon 5 e Marisa Monte, entre outros “convidados” que ganham adaptações para o samba na voz de Daniel San, o vocalista do Sambô. A roda de samba fica completa com Sudu Lisi (bateria), Ricardo Gama (teclados), Julio Feijuca (guitarra, cavaco e banjo), Max Leandro (surdo e rebolo) e Zé da Paz (pandeiro).
Todos eles eram amigos em 2005 quando decidiram fazer um som diferente. Desde então, eles já fizeram turnê pelo Brasil inteiro, gravaram um CD e DVD, participaram de shows com Seu Jorge, Luciana Mello, Wilson Simoninha e da Virada Cultural de São Paulo.
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Os instrumentos são tradicionais do samba, mas a presença da guitarra e da bateria no palco avisa que nada ali será muito óbvio. Por isso, o Sambô tem caído no gosto de um público que, de outra forma, não estaria ouvindo sambas tradicionais. Além das versões de rock em samba, o grupo também não dispensa os clássicos do gênero de origem e inclui no repertório canções como “Não Deixe o Samba Morrer” e “Coisinha do Pai”.
Quem começa a festa é a cantora joinvilense Ana Clara, que já abriu shows de Ivete Sangalo e do Monobloco em Joinville e também tem experiência em fazer versões para o samba. No fim da série C, ela cantou o hino do Joinville Esporte Clube na versão do gênero famoso pelo batuque.
AGENDE-SE
O QUÊ: show do grupo Sambô.
QUANDO: 21 de junho, abertura da casa às 21 horas.
ONDE: V12 Lounge de Eventos, na rua Visconde de Taunay, 1103, Atiradores.
QUANTO: R$ 70 (3º lote), com meia-entrada para estudantes e idosos e 30% de desconto para assinantes do Clube do Assinante RBS e assinantes NET.
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