A cantora britânica Adele enfrenta uma batalha judicial no Brasil, e tudo isso envolve uma música bem conhecida no país. O caso judicial começa com a acusação de plágio contra Adele feita pelo compositor mineiro Toninho Geraes, autor do clássico samba “Mulheres”, gravado por Martinho da Vila em 1995. Segundo Geraes, a melodia de “Million Years Ago”, música lançada por Adele em 2015 no álbum 25, é praticamente idêntica à sua composição.
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Agora, neste ano, o caso ganhou mais um capítulo. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou que “Million Years Ago” fosse retirada das plataformas digitais devido ao “forte indício de quase integral consonância melódica” com “Mulheres”. O juiz Victor Torres, da 6ª Vara Empresarial, identificou uma semelhança que não parece mera coincidência. Por isso, o caso, que ainda cabe recurso, destaca a luta do compositor mineiro para defender sua obra e reforçar os direitos autorais no Brasil.
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Entenda o caso sobre suposto plágio de Adele
Toninho Geraes formalizou a denúncia em 2021. O compositor já havia tentado um acordo com Adele, o produtor Greg Kurstin e a gravadora Sony Music, mas sem sucesso. Agora, o compositor pede uma indenização de R$ 1 milhão.
As semelhanças entre as melodias, especialmente na introdução e em trechos do refrão, foram analisadas por especialistas, que confirmaram uma proximidade notável entre as composições. Lançada em 1995 no álbum Tá Delícia, Tá Gostoso, “Mulheres” é um marco do samba brasileiro e o maior sucesso de Toninho Geraes. Já “Million Years Ago” é uma balada introspectiva com a assinatura de Adele e Greg Kurstin.
O que dizem os envolvidos?
Embora a decisão do juiz ainda caiba recurso, ela trouxe esperança para Toninho Geraes, que luta para defender sua criação contra o dito plágio de Adele. De acordo com a assessoria jurídica do compositor, a decisão inicial é um passo importante, mostrando que grandes artistas e gravadoras não estão imunes à responsabilidade. Adele, por outro lado, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
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O que acontece agora?
A música deve ser suspensa nas plataformas enquanto o processo avança. Para Toninho, a luta vai além da indenização: “Que a verdade prevaleça e a Justiça seja feita”, disse em entrevista ao g1.
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