A atriz Samantha Schmütz falou sobre o impacto da morte do amigo Paulo Gustavo, em maio deste ano, e como a perda aumentou o engajamento dela nas redes sociais contra o governo Bolsonaro, a condução da pandemia no país e colegas de profissão que não se posicionam sobre o assunto.
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As falas foram dadas em entrevista ao jornal O Globo deste domingo. Na publicação, a artista falou sobre o perfil mais combativo contra artistas que não têm se posicionado politicamente no momento atual do país. A situação chegou a causar brigas entre ela e as atrizes Juliana Paes e Deborah Secco.
No caso de Juliana Paes, Samantha disse ter conversado com a colega pela internet e que não iria tornar público o teor do diálogo. Já na situação envolvendo Deborah Secco, Samantha disse ter errado.
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– Estava muito chateada quando falei aquilo sobre a Deborah; a morte do Paulo estava muito recente. Eu errei, não foi legal. Não deveria ter feito. O dia que nos encontrarmos, quero falar sobre esse assunto com ela. Não desejo que isso vire uma grande coisa – afirmou, na entrevista ao O Globo.
Apesar disso, Samantha não poupou críticas a artistas que mantém o mesmo estilo de vida sem considerar as dificuldades impostas pela pandemia. Esse foi um dos motivos da polêmica entre ela e Juliana Paes, já que a humorista cobra um posicionamento mais forte dos artistas sobre esse tema. O assunto também motivou as críticas de Samantha a Deborah Secco.
– Falamos com tantas pessoas na internet e não estamos tratando assuntos sérios. Não é para as pessoas pararem de fazer publicidade ou dancinhas. Não é isso. Mas é cruel fazer neste momento. Mais uma vez, não estou apontando o dedo para alguém. Todos nós temos que nos questionar: Será que é legal só mostrar a vida maravilhosa? – afirmou ao O Globo, em referência à polêmica com Deborah Secco, quando disse que a atriz deveria mudar o sobrenome para “Toscca”.

O perfil mais combativo da atriz ganhou ainda mais força após a morte do colega Paulo Gustavo, vítima de complicações da Covid-19. Na entrevista ao jornal carioca, a atriz falou sobre o momento difícil de superar a perda e questionou o fato de a morte do humorista não estar sendo suficiente para despertar o posicionamento de alguns artistas, em especial em defesa da vacina e da saúde pública.
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– Vamos chamar as pessoas para a realidade. Paulo levou a metade da alegria do Brasil. Ele era próximo de todo mundo. Se essa pessoa que era parente do país inteiro não nos comoveu a ponto de realmente nos levantar, o que vai? Choro todos os dias desde que meu amigo partiu. É difícil. Todo lugar em que vou eu me lembro dele. São muitas recordações.
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