Nos próximos três anos, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) deve investir R$ 42,9 milhões na construção de sete reservatórios e de uma estação central de tratamento, para garantir o abastecimento para os próximos 30 anos. As melhorias devem assegurar o cumprimento das metas previstas no Plano Municipal de Saneamento. Os investimentos foram divulgados na sexta-feira, véspera do Dia Mundial da Água.
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O primeiro reservatório a ficar pronto será o do bairro Ilha da Figueira, com capacidade para 600 mil litros e custo de R$ 600 mil. A obra começou há cerca de um mês e deve ser concluída em agosto, para atender as regiões mais altas dos bairros Águas Claras e Ilha da Figueira.
Em dois meses, deve ser iniciada a construção do segundo reservatório da Serrinha, no bairro Três Rios do Norte, de três milhões de litros de água e custará R$ 500 mil. A estrutura vai garantir o abastecimento dos bairros Czerniewicz, Três Rios do Norte, Ribeirão Grande do Norte, São João, João Pessoa e Vieira.
De acordo com o engenheiro sanitarista e diretor técnico do Samae, Deverson Simioni, o investimento vai evitar que falte água nessa região em caso de rompimento de adutora, falta de energia elétrica ou de problemas no reservatório em operação, de 1,5 milhão de litros. A primeira etapa da obra deve ser concluída em setembro, quando entrará em funcionamento.
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Até 2017, o Samae planeja iniciar a construção de outros cinco reservatórios, orçados num total de R$ 7,8 milhões: duas no bairro Nereu Ramos (com capacidade de 1,5 milhão de litros de água cada), uma no Rau (R$ 2 milhões de litros), uma no Rio Molha (1,3 milhão de litros) e uma na localidade do Krause, no bairro Ilha da Figueira (1,5 milhão).
Paralelamente, a autarquia finaliza o projeto para construir uma nova estação de tratamento central, na sede da Samae, anunciada no ano passado. A ETA vai produzir mil litros por segundo, custará R$ 34 milhões e deve levar cerca de três anos para ficar pronta.
Segundo Simioni, o projeto será encaminhado este mês ao Ministério das Cidades para pleitear o financiamento. A ETA vai substituir as três estações existentes no local, que juntas produzem 375 litros por segundo. A Samae quer desativá-las para ampliar a área administrativa da autarquia.
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Cobertura de 99,8%
Hoje, a cobertura de água tratada na cidade é de 99,8%, com 700 quilômetros de rede. Jaraguá do Sul conta com sete estações de tratamento – nos bairros Centro, Águas Claras, Boa Vista, Rio Molha, Santa Luzia e nas localidades do Garibaldi e do Krause – e 20 reservatórios.
Para garantir que não falte água nos períodos em que o consumo de água é mais alto, a autarquia também vai investir este ano na compra de geradores, ao custo de R$ 1,7 milhão, e de um sistema de filtração com estrutura móvel, de R$ 800 mil.