O Samae, responsável pelo abastecimento de água em Blumenau, apresentará na manhã desta quarta-feira ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) o projeto geométrico para intervenção na pista da rodovia, para consertar o trecho onde uma adutora se rompeu na última sexta-feira, próximo ao trevo do Celeiro do Vale, e deixou moradores dos bairros Itoupavazinha e Testo Salto sem água.
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O Samae e o Dnit se reuniram na manhã desta terça-feira e, em princípio, foi aprovada a alternativa de romper o asfalto da rodovia para ligar uma nova tubulação e resolver o problema. Se o projeto for aprovado pelo superintendente do Dnit em Rio do Sul, Elifas Marques, as obras na pista devem começar na tarde de quarta.
O trânsito no trecho funcionará em meia-pista e os trabalhos devem durar cerca de seis horas. O reabastecimento de água deve ser normalizado até a manhã de sexta.
Na segunda-feira, o Dnit não permitiu a abertura do asfalto para obras, por considerar que existem alternativas de engenharia mais apropriadas e para evitar a formação de mais de 40 quilômetros de congestionamento, num trecho onde mais de 50 mil veículos circulam diariamente.
Segundo o diretor de Operações do Samae, Maurício Carvalho Laus, sem romper o asfalto da rodovia, seria necessário usar uma perfuratriz subterrânea, que abriria um túnel sob a pista e empurraria simultaneamente a nova tubulação, a uma profundidade de 2 metros.
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Alternativa custaria quase cinco vezes mais
O serviço, no entanto, custará quase cinco vezes mais do que abrir o asfalto – que custaria R$ 8 mil – e levará de dois a três dias, enquanto que poderia ser resolvido em somente um, se for permitida a abertura do asfalto.
– Isso se a gente não encontrar uma rocha muito grande. Se tiver uma rocha do tamanho da roda de um carro, por exemplo, a máquina não consegue perfurar e a gente teria que recomeçar o trabalho do outro lado – explica Laus.
A adutora que rompeu é antiga e será desativada. Ela fica a 12 metros de profundidade e foi reparada há cerca de um mês. As causas do rompimento ainda são desconhecidas. Conforme Laus, já existe uma rede nova implantada nos dois lados da rodovia, que aguarda somente esta ligação.