O salto que provocou a morte de Diego Grezele Degani, 25 anos, na tarde do último sábado, no Oeste do Estado, teria sido o primeiro do paraquedista.
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Diego morreu após saltar de paraquedas de um avião que decolou do Aeroporto Municipal Hélio Wasun, em São Miguel do Oeste. Ele realizou o curso com o tradicional método ASL (Accelerated Static Line) no dia 12 de julho e passou por reciclagem de conteúdo e instruções antes da decolagem.

O clube ainda destacou que em 17 anos esta foi a primeira vez que um aluno se acidentou gravemente. “Perdemos um de nós, e estamos sentidos e atingidos com o ocorrido. Prestamos nossos mais sinceros sentimentos à família. A família Aerubu está de luto” postaram no site oficial.
Assista ao vídeo que mostra o homem sendo atendido após a queda:
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Nota oficial publicada no site do clube de Paraquedismo Aerubu:
“O Clube de Paraquedismo Aerubu de São Miguel do Oeste vem por meio desta nota oficial manifestar extremo pesar pelo falecimento do aluno Diego Gregele Deganis, de 25 anos, após seu primeiro salto de paraquedismo por meio do método ASL (Accelerated Static Line). Destacamos que o acidente ocorreu por volta das 14h30, no Aeroporto Municipal Hélio Wasun de São Miguel do Oeste. Informamos que os devidos procedimentos já estão sendo encaminhados e a única manifestação do Aerubu será por meio desta nota oficial. Todas as informações já foram prestadas ao investigador da Polícia Civil que esteve presente no local e conduzirá o inquérito. Neste momento, nossa maior preocupação é oferecer apoio à família, pois perdemos um de nós e com muito pesar é que escrevemos esta nota. O aluno Diego realizou o curso no dia 12 de julho de 2013 e o salto, após reciclagem do conteúdo e instruções, foi realizado no dia 27 de julho de 2013. O salto ocorreu de forma correta desde sua saída da aeronave, com perfeito funcionamento do equipamento. O acidente ocorreu próximo ao solo, quando o aluno realizou uma manobra inesperada. A orientação estava sendo repassada via rádio conforme o padrão do curso a nível Nacional e Internacional. Após o acidente, o Corpo de Bombeiros e o SAMU de São Miguel do Oeste foram acionados e prestaram socorro. O Clube Aerubu destaca que a atividade é realizada por profissionais autorizados e filiados à Federação Catarinense de Paraquedismo (Fecap), à Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPQ) e à Federation Aeronautique Internationale (FAI). Os equipamentos utilizados nos saltos também são devidamente autorizados pelas entidades competentes, seguindo os padrões internacionais. Em 17 de anos do Clube, este foi o primeiro acidente grave. Repetimos, perdemos um de nós, e estamos sentidos e atingidos com o ocorrido. Prestamos nossos mais sinceros sentimentos à família. A família Aerubu está de luto.”