A novela da transferência do paraguaio Mario Saldívar para o Figueirense está perto do fim. Após quase dois meses de trâmites burocráticos, o atleta teve o nome publicado no Boletim Informativo Diário da Confederação Brasileira de Futebol, na última terça-feira, pela Tombense-MG, e, nos próximos dias, deve ser repassado ao Alvinegro.

Continua depois da publicidade

Clube parceiro do empresário Eduardo Uram, a Tombense também foi o destino do zagueiro argentino Canuto, titular da equipe do técnico Branco. A diferença é que no caso de Canuto o processo foi bem mais rápido. O jogador chegou ao Furacão no dia 4 de janeiro e, três semanas depois, já tinha condições para atuar. Estreou no dia 8 de fevereiro, diante do Criciúma, por opção da comissão técnica.

Outro argentino contratado neste ano, o atacante Franco Niell, que estava no futebol mexicano, ganhou condição de jogo ainda mais rápido e, no final de janeiro, já estava disputando o Catarinense.

Conforme o gerente de futebol Chico Lins, o Figueirense fez de tudo para agilizar a transferência de Saldívar, mas enfrentou algumas restrições pelo caminho. Uma delas foi a demora no envio da documentação do atleta por parte do seu clube de origem, o Independiente, do Paraguai.

– São leis que precisamos cumprir. Há países com acordos e tratados mais simples, outros não. Ainda assim, o processo está bem mais ágil (a transferência) do que no passado, quando tínhamos de ir a Brasília (para conseguir a liberação) – disse.

Continua depois da publicidade

Apesar da demora, o dirigente garante que o atleta está motivado para jogar em um clube da elite do futebol brasileiro. O Diário Catarinense tentou conversar com Saldívar, mas a solicitação foi negada pela assessoria de imprensa porque o jogador ainda não foi apresentado pelo Figueirense. Chico Lins ressaltou que o clube tem dado toda a assistência necessária ao lateral e pago os salários em dia.

– Isso é normal. O Figueirense nunca deixou nem deixará de cumprir com as suas obrigações – afirmou.