Trazer Pep Guardiola para assumir o comando da Seleção Brasileira não seria financeiramente algo fora da realidade do futebol nacional. Os rendimentos anuais do espanhol quando dirigia o Barcelona eram de 7,5 milhões de euros (R$ 20,2 milhões).

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Levando-se em consideração que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) arrecada em um ano R$ 301 milhões (R$ 180 milhões só com patrocínio, veja abaixo), a entidade teria dinheiro de sobra para bancar as despesas do seu novo treinador.

Os números podem assustar à primeira vista, mas atualmente o valor que Guardiola recebia no Barcelona seria o oitavo mais alto do mundo entre os treinadores. A comparação se baseia no relatório divulgado ontem pela Pluri Consultoria, com a lista dos técnicos mais bem pagos do mundo. Praticamente metade do salário pago ao número um do ranking: o técnico do Real Madrid, José Mourinho. O português ganha 15,3 milhões de euros/ano (R$ 41,2 milhões).

Veja a lista dos 30 técnicos mais bem pagos do mundo

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A lista da Pluri mostra ainda que o mercado nacional de técnicos está cada vez mais equiparado com os salários pagos na Europa. Campeão brasileiro pelo Fluminense, Abel Braga arrecada em um ano R$ 9,4 milhões. O que o coloca entre os 20 treinadores mais bem pagos de todo o mundo.

O salário de Abel no tricolor carioca supera o recebido por técnicos de seleções europeias importantes como Itália, Alemanha e Inglaterra. Estas entidades pagam vencimentos anuais entre (R$ 6,7 milhões a R$ 8 milhões).

Mesmo que a CBF pagasse os R$ 20,2 milhões, Guardiola ainda não seria o treinador de seleção mais bem pago do mundo. Neste quesito o primeiro da lista é o italiano Fabio Capello, que no comando da Rússia arrecada 7,8 milhões de euros (R$ 21 milhões).

Como curiosidade, o treinador brasileiro mais bem pago do mundo não está no Brasil. Trata-se de Paulo Autuori, que recebe 3,6 milhões de euros (R$ 9,7 milhões) para dirigir a seleção do Qatar.

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