Ao contrário do Salão de Detroit, onde montadoras da expressão de Ferrari, Porsche e Land Rover estiveram ausentes, apesar da crise e das dificuldades que atingem a economia mundial e o setor automotivo global, o 79º Geneva International Motor Show – o Salão de Genebra – reúne o melhor do planeta sobre rodas. Claro que os reflexos da violenta queda das vendas de veículos nos principais mercados se reflete na mostra suíça, que mobiliza fabricantes, fornecedores e autoridades em busca de soluções emergenciais para reduzir as dificuldades atuais.

Continua depois da publicidade

Todos se esforçam para mostrar que trabalham para atender as novas necessidades surgidas a partir do final do ano passado, com veículos menores, mais econômicos e amigos do ambiente.

A medida tem valor principalmente nos países europeus e seu trânsito saturado nas grandes cidades, onde cada vez mais os governos incentivam o uso do transporte coletivo e as restrições aos carros – como em Genebra.

Os organizadores esperam que, de hoje até o dia 15, mais de 700 mil visitantes passem pelos pavilhões do Palexpo. Nos sete salões, os principais fabricantes mostram cerca de 500 veículos, dos quais 49 são lançamentos mundiais, de série ou experimentais.

Entre os modelos que estão chegando às ruas e estradas, muitos trazem avanços tecnológicos para enfrentar os novos tempos, principalmente motores mais limpos e econômicos. A indiana Tata, além do Nano, mostra o Indica Vista EV, um veículo elétrico com quatro lugares.

Continua depois da publicidade

Com espaço garantido e brilho à parte, os protótipos e carros-conceito antecipam o futuro. Em tempos de fontes alternativas de energia, no Pavilhão Verde 10 expositores apresentam soluções e formas para o transporte que levam a tecnologias limpas e ecologicamente sustentáveis, como a eletricidade, para o futuro do automóvel.

> Leia mais na coluna Autoestrada

Gilberto Leal viajou para Genebra a convite da Mercedes-Benz do Brasil