Pensando no seu estilo “cada enxadada uma minhoca”, o presidente da Fundação de Desportos de Blumenau, Marcelo Cavichiolo, está concentrado para o jogo beneficente de hoje, às 20h, no Sesi. Ele vai marcar o nada amistoso Dunga, capitão do Tetracampeonato Mundial de Futebol. Um exemplo Quem assistiu jamais esquecerá a emocionante declaração de amor ao esporte, à família e principalmente ao país de Oscar Schmidt, na homenagem que recebeu ao se transformar no maior cestinha do basquete mundial. O mão santa é daquelas pessoas que nos enchem de auto-estima e ratificam que o esporte, além de uma disputa, pode ser educação, cultura, saúde e cidadania. Volta do amadorismo Enquanto o time de punhobol do Guarani de Blumenau entrava em campo para disputar o terceiro lugar do Campeonato Estadual, um dos principais jogadores, Jaílton, arrumava a mochila para ir trabalhar. É que os jogadores não recebem mais nenhuma ajuda de custo para jogar e o atleta foi defender o seu pão de cada dia. “Não posso pedir para que ele falte no seu serviço”, argumentou o técnico Reinaldo Guimarães. O destaque E por falar em punhobol, a equipe do Vera Cruz de Pomerode, basicamente formada por ex-jogadores de Blumenau, surpreendeu a todos ao conquistar o inédito título estadual, desbancando o favorito time de São Bento do Sul. O batedor Douglas Rafael Morsch, 21 anos, revelado pelo Guarani, acabou com o jogo. Sonho ou realidade? Carioquinha tem em mente um projeto que não chega a ser uma novidade em Blumenau. Foi inclusive implementado no futebol e não deu certo. Para o técnico de basquete do Ipiranga, o blumenauense gosta de esporte e, com sua maciça participação, poderia auto-sustentar uma equipe de nível, que não ficaria tão dependente do poder público ou da iniciativa privada. “Já pensou se conseguíssemos colocar 4 mil pessoas por jogo no Galegão?”, pergunta. Olho vivo Bola murcha: Se não bastasse o jogo duro dentro de campo, os jogadores que disputam a Segundona dificilmente jogam uma partida em que a bola é nova, ou menos usada. Sem efeito: O Marcílio Dias encerrou sua participação no Brasileiro da Série C do mesmo jeito que começou, sem ser notado. E afinal: Quem vai explicar mais esta derrota do futsal de Blumenau, que recebeu reforços, tem um bom time, mas levou outro 7 a 0? Patriotismo: “Eu tenho orgulho de ser brasileiro.” De Oscar Schmidt, o maior cestinha do mundo.
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