O vice-presidente do PSDB e ex-governador de São Paulo Alberto Goldman disse que o desembarque do PMDB do governo Dilma Rousseff deverá acelerar o processo de saída da petista da Presidência da República, por meio do impeachment. E na sua avaliação, isso vai exigir de outros partidos, como o seu, responsabilidade com os rumos do país.
Continua depois da publicidade
— Temos de ter obrigação com o país, não com o Temer (Michel Temer, vice-presidente e que poderá assumir o comando no país se o impeachment se concretizar) ou com o PMDB — disse Goldman à reportagem.
Leia mais
Oposição reúne imprensa internacional para defender legalidade do impeachment
Comissão do impeachment aprova oitivas de indicados do governo e oposição
Continua depois da publicidade
Dos 31 deputados federais gaúchos, 20 aprovam impeachment de Dilma
Na opinião de Goldman, o país vive um dos seus piores cenários, com deterioração em todos os campos.
— Nem as mais pessimistas previsões que fazíamos chegam perto do que vivemos hoje no país, isso é muito triste. A saída do PMDB já era um destino previsto e inexorável, desde meados do ano passado isso já estava claro e o quadro só veio degringolando.
Uma das preocupações do ex-governador paulista é quanto ao cenário futuro do país.
— Ainda não temos clareza do que virá no lugar, ainda mais porque as investigações (da Lava-Jato) ainda estão em curso e muita coisa pode acontecer. Por isso é que os partidos interessados no bem maior devem se preocupar de maneira responsável com o país e a população, deixando outros interesses de lado.
Leia as últimas notícias de Política
*Estadão Conteúdo