Nos santinhos, eles ficam sempre à sombra. Nas caminhadas, aparecem o suficiente para não ofuscar o brilho do principal nome da composição. Mas mesmo buscando uma exposição calculada de sua imagem, os cinco candidatos a vice-prefeito de Joinville têm papel importante nas eleições.
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Gilberto Boettcher (PPS), candidato a vice de Marco Tebaldi (PSDB), é ex-presidente da Ajorpeme, dono de empresa e nunca concorreu a um cargo público.
– É claro que meu perfil contribuiu. Foco nas questões da administração -, afirma.
A escolha por ele só foi garantida horas antes das convenções – o PPS esteve perto de um acordo com o PMDB.
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Afonso Ramos (PSD) admite ter sido escolhido como candidato a vice de Kennedy Nunes (PSD) porque não havia muitas opções na coligação. Afonso, presidente municipal da sigla, tem perfil empresarial: é ex-presidente da Acomac e já trabalhou no governo de Wittich Freitag, na década de 1990.
– Eu sou a parte do Darci de Matos na candidatura. Ele me indicou. Agrego bastante ao Kennedy, principalmente do lado empresarial -, raciocina.
Enquanto as candidaturas de Tebaldi e Kennedy buscaram agregar um perfil empresarial, Udo Döhler (PMDB) buscou alguém com perfil diferente. Rodrigo Coelho foi o escolhido para ser o concorrente a vice.
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– Temos experiência e juventude. É algo que comprovadamente dá uma boa mistura.
Foi com naturalidade que Carlito Merss (PT) buscou Eni Voltolini. Aliado estratégico no plano para a reeleição, o PP confirmou Voltolini na composição com o PT. Ex-deputado estadual e federal, o pepista tinha o perfil desejado por Carlito: conhecimento da administração pública e do Legislativo.
– A escolha foi uma decisão do partido, dentro do que pretendemos. Como eu e o Carlito nos conhecemos há anos, isso acabou contribuindo -, disse.
O PSOL vai de chapa pura. A escolha por Gabriel Chati ocorreu depois de uma negociação não concluída com o PSTU.
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– Meu perfil fecha com a proposta da sigla e com temas-chaves que apresentamos no setor da cultura -, acredita.
Entrevista com os vices: