Ex-deputado federal, Roberto Jefferson voltou a ser assunto neste domingo (23) no país. Ele foi preso pela Polícia Federal após atirar e ferir policiais durante uma ação determinada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).

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A ordem ocorreu após Jefferson desferir uma série de ataques contra a ministra Cármen Lúcia no dia anterior. Em um vídeo publicado pela filha dele nas redes sociais, o ex-deputado xinga a magistrada e a compara com “prostitutas”, “arrombadas” e “vagabundas”.

Além de tornar a prisão domiciliar de Jefferon em preventiva, Moraes também ordenou a busca e apreensão na casa do ex-deputado.

Jefferson nasceu em Petrópolis (RJ), em junho de 1953. Ele começou a carreira como apresentador de televisão e em 1971 se filiou ao MDB, onde iniciou a carreira política. Também teve passagens pelo PP e PTB.

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Em 1982, ele se tornou deputado federal, cargo que ocupou por cinco mandatos até que foi cassado em 2005 por envolvimento no Mensalão. Durante uma audiência, em 2008, ele confessou que recebeu R$ 4 milhões no esquema. Jefferson foi condenado em 2012 a sete anos e 14 dias de prisão pela venda de votos, mas três anos depois ganhou a liberdade condicional.

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Depois de solto, Jefferson passou a defender pautas de extrema-direita, além de apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL). Em agosto do ano passado, ele foi preso novamente após ameaçar ministros do STF em vídeos onde aparecia com armas.

Ele ficou preso em um presídio do Rio de Janeiro até janeiro deste ano, quando foi transferido para a prisão domiciliar com o uso de tornozeleria eletrônica após a defesa alegar problemas de saúde.

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Nas eleições, o PTB chegou a lançar o nome dele como candidato à presidência da República, porém ele teve o pedido negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com isso, Padre Kelmon, que era o vice na chapa, foi lançado pelo partido para o cargo.

*Com informações de Folhapress e Uol

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