Na semana em que a Câmara retomou as votações, o Diário Catarinense apresenta um painel da atuação da bancada de Santa Catarina em 2011, primeiro ano da atual legislatura.

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Juntos, os 21 titulares e suplentes que exerceram mandato no ano passado apresentaram 125 projetos e estiveram presentes em 89% das sessões.

No cumprimento do mandato, eles gastaram R$ 4,4 milhões da verba para exercício da atividade parlamentar. O maior dispêndio dos catarinenses foi com deslocamentos. Foram R$ 2 milhões gastos em viagens, incluindo a compra de passagens aéreas, combustível e a locação de veículos.

Somente com locadoras de automóveis, os deputados consumiram R$ 554 mil – valor suficiente para comprar 21 carros populares zero quilômetro.

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Outra despesa superlativa se deu na manutenção dos gabinetes e de escritórios no Estado. No total, eles utilizaram R$ 1,5 milhão para cobrir aluguel, telefone, correspondências e assinatura de publicações, além de hospedagem e alimentação dos deputados.

Individualmente, Mauro Mariani (PMDB) foi quem mais gastou para manter o gabinete: R$ 136 mil. Entre os parlamentares que cumpriram os 11 meses de mandato em 2011, a menor despesa nesse quesito – de R$ 39 mil, três vezes menor do que a efetuada por Mariani -, foi de Luci Choinack (PT). Mas a petista foi a campeã nos gastos com aluguel de carros. Foram R$ 127 mil, um média de R$ 11,5 mil por mês.

Entre todas as prestações de contas apresentadas pelos parlamentares e divulgadas no site da Câmara, a contratação de consultorias foi a de menor valor. Juntos, os catarinenses usaram R$ 451 mil com esse tipo de serviço. Quem mais se valeu de consultores foi Edinho Bez (PMDB), que consumiu R$ 90 mil.

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Na bancada, o maior gasto com a cota parlamentar foi Celso Maldaner (PMDB), que consumiu R$ 324 mil em 2011 para custear o exercício do mandato. O peemedebista também foi quem mais investiu em propaganda de suas atividades políticas: R$ 70 mil.