Aumento no desemprego, fim do auxílio emergencial, corte de salários, alta nos preços dos alimentos e incertezas na economia prejudicaram a saúde financeira dos brasileiros no último ano. No país, das pessoas que contraíram empréstimos em 2020, metade (53%) utilizou os recursos para o pagamento de dívidas. Os dados são de pesquisa da fintech Bom Pra Crédito.
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Porém, o que nem sempre é evidente, é que o empréstimo também pode ser uma solução inteligente e estratégica para suprir outras necessidades. Por isso, elencamos algumas situações em que vale a pena utilizar esse recurso:
Deixar de ser negativado
Ficar no vermelho pode trazer uma série de consequências, a pior delas é a restrição de crédito total até que a dívida seja quitada. Quem tem débitos recorrentes e está com o nome “sujo” nos serviços de proteção ao crédito pode enfrentar problemas ao buscar moradia em aluguel ou financiar um automóvel.
Além disso, com o CPF negativado, a pessoa pode não conseguir abrir uma conta corrente, pedir um cartão de crédito e comprar a prazo com carnês em lojas. Seja pela falta de organização financeira, perda de emprego, pelo esquecimento de uma conta ou até mesmo o fim do auxílio emergencial, boa parte da população brasileira já passou por essa fase difícil. Para saber se você está com o nome sujo, basta realizar uma consulta do CPF no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) ou no Serasa.
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Algumas instituições oferecem crédito com condições especiais para negativados. Essa é uma forma de tentar resolver a situação e limpar o nome. Entenda quando e como solicitar esse recurso acessando nosso conteúdo especial, basta clicar aqui.
Não rolar dívidas no cartão de crédito
Com desemprego e preços em alta, a conta não fecha para muita gente no final do mês. O empréstimo pessoal é uma alternativa para quitar dívidas com taxas de juros mais elevadas, como as do cartão de crédito ou do cheque especial. Com a crise econômica causada pela pandemia, a inadimplência do consumidor aumentou e, junto com ela, as taxas de juros do crédito rotativo.
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Segundo dados do Banco Central do Brasil, para o cliente regular, que paga o mínimo de 15% dentro do prazo, o valor passou de 301,9% ao ano em dezembro para 311,7% em janeiro. Ao pagar esse mínimo, é fácil se perder no montante, o que causa o efeito “bola de neve”. Já para o cheque especial, os juros ficaram em 119,6%, também acima dos 115,6% em dezembro de 2020.
Investimento em estudos e na carreira profissional
Qualificação contínua é a chave para entrar e continuar bem posicionado no mercado de trabalho. A falta de mão-de-obra qualificada é uma queixa antiga do setor produtivo catarinense, principalmente na indústria e empresas de tecnologia.
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Além disso, a pandemia reforçou a necessidade de aprimorar os conhecimentos para ter um diferencial no mercado de trabalho, pois a elevação dos indicadores de desemprego gera maior competição para as vagas. Mesmo para quem perdeu o emprego, investir em cursos de línguas ou com foco na área específica é uma chance de aproveitar o período de dificuldades, assim como fazer outra faculdade e investir em pós-graduação ou especialização.
Vale considerar as taxas que seriam aplicadas ao parcelar a modalidade escolhida e comparar com as oferecidas em instituições financeiras que oferecem juros mais baixos.
Abrir ou investir em um negócio próprio
Seja para realização de sonhos ou devido à perda de empregos formais na pandemia, o número de MEIs cresceu em 2020. A busca por independência e a crise econômica fizeram com que os brasileiros vissem no empreendedorismo uma alternativa para atuar no mercado de trabalho mesmo diante das dificuldades. Para abrir uma empresa como MEI não é preciso pagar nada, mas a cada mês, o empreendedor deve pagar uma taxa referente à contribuição mensal, hoje em torno de 60 reais.

Sem contar outras despesas que envolvem os serviços que serão fornecidos ou investimentos em capacitação, pois o MEI precisa ter conhecimentos básicos em áreas como administração, contabilidade e comunicação. Um empréstimo com valores menores pode dar um impulso para começar. Ainda segundo o estudo da fintech Bom Pra Crédito, investir em um negócio foi o motivo de 19% daqueles que solicitaram empréstimos em 2020.
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Melhorias na casa para colaborar com o home office
Com a pandemia, muitas pessoas migraram do trabalho presencial para o modelo remoto ou híbrido. Com o agravamento da situação em todo o país, ter um espaço em casa para realizar o serviço com segurança virou prioridade para muitos brasileiros. Reformar um imóvel foi motivação de 6% dos empréstimos, de acordo com a mesma pesquisa.
Se, no início da pandemia, muitos utilizavam cadeiras e móveis improvisados, o tempo mostrou que é preciso um mínimo de conforto para conseguir manter a rotina. No entanto, reformar um cômodo para transformá-lo em escritório não sai barato – a começar pela compra de uma cadeira de qualidade. Com a urgência das adequações, um empréstimo com taxas de juros justas pode ser uma saída para resolver a situação.
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