Uma montanha-russa invertida, uma torre gigante de onde os participantes “despencam” sem dó nem piedade e a carona em um espetáculo que mistura velocidade, carros envenenados e muita adrenalina. As blogueiras do Na Ponta da Língua – Celina Keppeler, Cris Cordioli e Janaína Laurindo – escolheram o parque Beto Carrero, em Penha, Litoral Norte, para estrear a série “Se joga no verão”, onde a prática diária de fofocar sobre a vida das celebridades foi trocada pelo desafio de encarar situações que fogem do cotidiano de uma redação. O resultado virou um amontoado de micos registrados em vídeos (estão lá no blog) e no depoimento das três jornalistas:
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Uma curva atrás da outra
A FireWhip, primeira montanha-russa invertida do Brasil, é para os fortes. E eles não são poucos, diga-se de passagem, já que as filas para o brinquedo costumam ser quilométricas, mesmo que os gritos de desespero de quem experimenta o brinquedo ecoem em alto e bom som. E falando em coragem, Celina e Janaína toparam sentir de perto a sensação de percorrer 700 metros a uma velocidade de 100 km/h e 4,5 vezes a força da gravidade. Para os que ficam assistindo, basta admirar até onde vai a coragem de um ser humano. Para os que topam o desafio, a certeza de uma experiência única:
– Achei que ia morrer e virar manchete de jornal durante todo o tempo em que fiquei presa naquela cadeira da FireWhip que, apesar de comprovadamente segura, não me inspirou confiança. Pernas, braços e cérebro tensionados. A cada curva sacudida, do estômago direto para a garganta, era uma adrenalina tão grande que não dava para a saber se a viagem estava no começo, meio ou fim. Confesso, não pretendo repetir a experiência. Mas para quem não conhece o brinquedo, fica o desafio, porque aquilo lá não é para qualquer um, não! – conta, Celina, a mais desacorçoada na saída do brinquedo.
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Lá do alto
O Beto Carrero Word possui cem atrações divididas em nove áreas temáticas e a visão deste “banquete de diversões” é uma das opções oferecidas para quem topa encarar a altura de 100 metros, o equivalente a um prédio de 30 andares, da Big Tower. A outra opção é o mar do Litoral Norte catarinense. Tudo muito lindo, se não fosse a certeza de que, em determinado momento, a vista fica para trás, quando o brinquedo despenca lá do alto como se fosse parar do outro lado do mundo. Pés e pernas soltos no ar, pessoas descabeladas e, em três segundos – tempo que, segundo o pessoal do parque, demora a queda livre, que pode chegar a velocidade de 120 km/h – a aventura radical chega ao fim. O coração, dizem alguns, parece chegar segundos depois. Para Jana, a afirmação faz sentido:
– Eu não tenho medo de altura, mas não gosto de perder os sentidos e o brinquedo me dá essa sensação. É como se o coração, literalmente, fosse na boca e voltasse, em cerca de três segundos. Confesso, sai mal e com as pernas bambas, e demorei a me recuperar. Acho que não volto mais lá, bem, eu já tinha dito isso da primeira vez que fui, então… – conta Janaína.
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A toda velocidade
Carros a quase 200 km/h por hora, girando, acelerando e impressionando a multidão. No espetáculo Velozes e Furiosos, no parque Beto Carreiro, o ronco dos motores e as manobras silenciam o público. Apostando no talento de pilotos treinados, uma apresentação veloz, com carros, motos e até uma carreta, preenche uma hora de quem escolhe o local para um dia de diversão. Agora, a sensação de entrar em um dos veículos, e experimentar a coragem de condutores habilidosos, é para poucos.
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O “passeio” no carro envenenado foi feito por Cris Cordioli, que, diferente de Janaína e Celina, tem coragem de sobra, mas um medo incontrolável de queda livre, fato que descarta totalmente a possibilidade de enfrentar outros desafios do parque, como
a montanha-russa invertida ou a Big Tower.
– O que me acalmou foi encontrar, já nos primeiros minutos, barras de ferro no teto do carro adaptado para o espetáculo, onde me segurei já na primeira acelerada. Com o estômago vazio, já que abri mão do almoço ao ser avisada de que poderia ter problemas durante as manobras, fiquei, literalmente, apavorada. Eles giram, aceleram, voltam a girar, andam muito rápido e eu ali, segurando, firme. Cheguei a rezar. O ponto alto, talvez por ter sido a única parte em que andamos em baixa velocidade, foi quando o veículo ficou em duas rodas. Pedi pra sair. Me arrependi do pedido, claro – conta a blogueira.
Para quem ficou com vontade, o parque oferece duas alternativas: ser escolhido, durante o espetáculo (uma pessoa do público é chamada, todos os dias, para participar da apresentação) ou encarar um dos simuladores de corrida Motion Sphere. Atração do parque desde dezembro, o instrumento transforma os visitantes em pilotos em um ambiente virtual interativo. Sem sair do lugar, mas com muita adrenalina, a sensação de velocidade pode chegar a 200 km/h em um carro de Fórmula-1, uma Super Moto GP ou um veículo esportivo. O preço para experimentar a novidade dentro do parque é de R$ 40 por pessoa, e os simuladores estão disponíveis no complexo Velozes e Furiosos, durante o horário de funcionamento, das 9h às 18h.
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