O Carnaval exige muito brilho e o uso do glitter merece muita atenção. Se a sua produção vai ter glitter aplicado no corpo e rosto é importante ficar atento para alguns detalhes que podem evitar dor de cabeça durante a folia. Alguns produtos podem desencadear dermatites, facilmente evitadas com pequenos cuidados.
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Dias antes da festa faça um teste em um pequeno pedaço da pele para ter certeza de que não tem alergia ao produto escolhido; use o glitter com muita cautela na região dos olhos e nariz; e evite aplicá-lo em áreas irritadas ou sobre feridas.
Na hora de aplicar na região dos olhos, mantenha-os bem fechados e espere alguns minutos para abrir. Se mesmo assim cair algum pozinho, por ser áspero pode arranhar a córnea.
— O ideal é não coçar e lavar imediatamente com água corrente e soro fisiológico. Se ainda assim, permanecerem irritados, procure atendimento médico — afirma oftalmologista André Borba.
Para retirar o glitter da pele, o folião pode usar água micelar, óleo corporal ou um demaquilante bifásico. Aplique com um chumaço de algodão em movimentos leves e circulares. Não esfregue para não irritar ou causar alguma lesão à pele.
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— Não esqueça que compartilhar o glitter ou qualquer outro tipo de maquiagem eleva o risco de contaminação e pode causar conjuntivite e herpes — alerta a dermatologista Simone Neri.
Outro ponto importante é a validade dos produtos. O folião deve estar atento ao prazo de validade porque, neste caso, pode acontecer uma contaminação por fungos.
O uso do glitter biodegradável pode ser considerado como uma ação positiva para curtir a folia de forma consciente. Várias marcas já estão produzindo a purpurina vegana com celulose de eucalipto misturada a manteigas, óleos e ceras vegetais. O glitter biodegradável também pode ser produzido em casa, mas seguindo as mesmas orientações com validade e produtos utilizados.