O aneurisma cerebral se tornou assunto nesta quarta-feira (9) após a participação de Juliette Freire no programa Conversa Com Bial. A campeã do BBB 21 contou que no final do ano passado recebeu o diagnóstico de que estava com um aneurisma.
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Segundo a ex-BBB, o resultado veio pela equipe médica do hospital onde a mãe fazia uma cirurgia cardíaca, em São Paulo. Os profissionais sugeriram um check up que apontou a doença. A irmã que Juliette citou em diversas ocasiões ao longo do Big Brother Brasil, Julienne, morreu aos 17 anos após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) em decorrência de um aneurisma.
O diagnóstico apontava que o aneurisma de Juliette era no mesmo lugar que a irmã teve. A mãe das duas também já sofreu um AVC. A ex-BBB revelou que demorou três meses para aceitar o tratamento por acreditar que a missão dela havia sido cumprida e que ela morreria. A aceitação veio após a morte de Marília Mendonça que provou comoção em pessoas próximas à ela.
Freire revelou ainda que foi para a mesa de cirurgia após tomar anestesia, mas quando acordou foi informada de que não era um aneurisma, mas uma formação específica e rara no cérebro. “Eu vivo de milagres”, contou.
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Segundo o médico, o aneurisma de Juliette era uma má-formação atítpica. Porém, para a Ju foi um milagre#ConversaComBial
— Oniverso Abominável (@Oniabominavel) March 9, 2022
JULIETTE CONVERSA COM BIAL pic.twitter.com/rFTtCcKYOV
Aneurisma Cerebral
O susto vivido por Juliette não se compara ao que ocorre com milhares de pessoas no Brasil que morrem anualmente por complicações causadas pela doença. O aneurisma, segundo o g1, provoca uma complicação no sangue e atinge, em sua maioria, mulheres por volta dos 50 anos de idade e que tem o hábito de fumar.
A doença é grave e pode provocar diversos riscos para a saúde e qualidade de vida dos pacientes. O aneurisma é uma dilatação que ocorre nos vasos sanguíneos que levam o sangue até o cérebro. Quando ocorre a dilatação, existe o risco de que os vasos se rompam. No caso do rompimento desse aneurisma, o paciente tem o chamado “AVC Hemorrágico”, que, dependendo do tamanho do sangramento, pode levar o paciente a morte.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), em 2021 cerca de 195 mil pessoas foram internadas no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar a doença. Dessas, 33 mil morreram. Os dados apontam também que, por hora, 11 pessoas morrem no país em decorrência do AVC. A doença é a segunda que mais causa óbitos no Brasil, ficando atrás apenas de doenças cardiovasculares.
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Sintomas e causas
Por se tratar de uma doença silenciosa onde, na maioria das vezes, o paciente só descobre que possui quando ocorre o rompimento, é recomendado exames de rotina e check up, como o que a equipe médica sugeriu para Juliette, para verificar a existência ou não do aneurisma.
Os principais sintomas são: dor de cabeça intensa e repentina que apresenta piora ao longo dos dias, náuseas e vômitos, dureza no pescoço, visão dupla, convulsões e desmaio.
A doença é mais comum de ser diagnosticada em pessoas fumantes, com pressão alta descontrolada, que fazem o uso de drogas (principalmente cocaína), que consomem bebidas alcóolicas em excesso ou possuem histórico de aneurisma na família.
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